É relativamente recente a percepção social de que os recursos hídricos precisam ser geridos com sustentabilidade e que o desenvolvimento econômico deve harmonizar-se com conservação dos recursos naturais. Com o objetivo de promover essa gestão e minimizar os conflitos gerados pelos usos múltiplos da água, uma série de iniciativas legais e institucionais surgiu no Brasil, culminando na elaboração das Políticas Nacional e Estadual de Recursos Hídricos. O estado de São Paulo, conta com o Relatório de Situação dos Recursos Hídricos, que visa o acompanhamento das alterações e dos impactos nos Recursos Hídricos para propor ajustes no planejamento. Considerando a complexidade e o volume de informações que integram esses relatórios, e também a importância da sua assimilação social, faz-se necessário que estes tenham uma linguagem que possibilite sua compreensão. Promover esse processo é o objetivo deste artigo, propondo outra forma de representação dos indicadores, não só através de tabelas e gráficos, mas também através de cartogramas com a espacialização dos dados, usando como base diversas referências metodológicas já consolidadas no meio acadêmico, com destaque para os quatro níveis da pesquisa geográfica propostos por Libalt (1971) e a semiologia gráfica, que trata das orientações para a cartografia temática. A metodologia proposta subsidiou a elaboração de um Atlas de Indicadores, parte integrante do Plano de Bacias do Pontal do Paranapanema (ano base 2015), permitindo melhor compreensão das informações da bacia.
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