Celtis iguanaea (Jacq.) Sargent is popularly used to treat urinary infections, kidneys, breast, body aches, rheumatism, asthma, cramps, poor digestion and as a diuretic medicine. This study aims to determine the acute toxicity of the aqueous leaf extract of Celtis iguanaea (Jacq.) Sargent in rodents. After the collection processes, identification, drying and grinding, the lyophilized powder of the leaves produced, by infusion, the aqueous extract and it was dissolved in saline 0.9%. The administration was made by gavage at a dose of 2000 mg kg -1 to rats and mice of both genders. The oral toxicity was determined according to the OECD 423 guide. Signs of toxicity were observed for 15 days and classified from 0 to 4 respectively as missing, rare, mild, moderate and severe. The weight of the animals and the physiological parameters such as food intake and excrements production were observed. All animal tissue samples were collected for histological analysis. The extract was included in Type 5 (substance with LD50 higher than 2000 mg kg -1 and less than 5000 mg kg -1 ), being considered of low toxicity, but the histopathologycal findings suggested nephrotoxicity and cardiotoxicity. The absolute weight of the kidneys and the heart of the male rats and mice increased, but there was no significant raise in the relative weight of the animals' organs. Keywords: medicinal plants, Celtis iguanaea, acute oral toxicity.RESUMO: Toxicidade oral aguda do extrato de folhas de Celtis iguanaea (Jacq.) Sargent em ratos e camundongos. Celtis iguanaea (Jacq.) Sargent é uma planta usada popularmente para tratar infecções do trato urinário, rim, mama, dores no corpo, reumatismo, asma, cólicas, má digestão e também é usada como diurético. Este trabalho objetivou determinar a toxicidade aguda do extrato aquoso de folhas de Celtis iguanaea (Jacq.) Sargent em roedores. Após os processos de coleta, identificação, secagem e moagem, o pó liofilizado das folhas da planta foi utilizado para produzir o seu extrato aquoso por infusão e então dissolvido em solução salina a 0.9 %. A administração foi feita por gavagem na dose de 2000 mg kg -1 em ratos e camundongos de ambos os sexos. A toxicidade oral foi determinada de acordo com o guia 423 da OECD. Sinais de toxicidade foram observados por 15 dias e tabulados de 0 a 4, respectivamente, como ausentes, raros, leves, moderados e graves. Foi acompanhado o peso dos animais e parâmetros fisiológicos tais como alimentação e excreções. Amostras do tecido de todo o animal foram coletadas para análise histológica. A toxicidade encontrada para o extrato foi incluída na classe 5 (substâncias com DL50 superior a 2000 mg kg -1 e menor que 5000 mg kg -1 ) sendo considerada baixa, porém, as observações histopatológicas sugerem nefrotoxicidade e cardiotoxicidade. O peso absoluto dos rins e coração de ratos e camundongos machos aumentou, porém, não houve aumento significativo no peso relativo dos órgãos dos animais.Palavras-chave: plantas medicinais, Celtis iguanaea, toxicidade oral aguda.
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