Resumo Objetivos Identificar a prevalência do início da atividade sexual em adolescentes e a prática de sexo seguro entre os mesmos. Método Estudo transversal realizado com 499 adolescentes, em Pouso Alegre, Minas Gerais, de fevereiro a abril de 2017, por meio de um questionário autoaplicado e semiestruturado, contemplando iniciação, práticas sexuais, conhecimento sobre contracepção, prevenção de infecções sexualmente transmissíveis e participação em atividades educativas sobre o tema. Os dados foram analisados por estatística descritiva, as diferenças estatísticas avaliadas pelo teste X2 de Pearson. Resultados A prevalência da atividade sexual foi 47,3%, com idade média da sexarca de 14,1 anos, e tendência de iniciação sexual precoce no sexo masculino. Um terço das primeiras relações sexuais foram desprotegidas (33,9%). As participantes do sexo feminino apresentavam maior conhecimento a respeito de contracepção e prevenção de doenças, menor adesão ao uso de preservativos e maior utilização de contraceptivos orais e de emergência. Conclusão e implicações para a prática O estudo mostrou início precoce de vida sexual entre adolescentes, e um terço das relações sexuais sem proteção. Há necessidade de ações de saúde e educação que garantam a aquisição de conhecimento e acesso a métodos contraceptivos.
A extensão universitária propicia a inter-relação entre a universidade e a sociedade. Faz com que a universidade fortaleça o seu papel social através das trocas de saberes e ações na comunidade, além de permitir aos acadêmicos o aprimoramento de habilidades e competências. Nessa direção, este trabalho tem como objetivo apresentar a experiência de uma intervenção educativa realizada por enfermeiras e graduandas de enfermagem com alunos de ensino fundamental II, visando à promoção da saúde sexual e reprodutiva. A intervenção educativa foi concebida a partir de uma demanda da direção de uma escola pública em Ribeirão Preto/SP, mediante a ocorrência de gravidez, situações de violência e baixa autoestima entre alunos. As oficinas foram organizadas sob a forma de seis encontros, em grupos de 21 alunos, dos períodos matutino e vespertino da escola, no período de novembro de 2019 a fevereiro de 2020. As oficinas foram realizadas na própria escola, tendo duração de duas horas. Foram utilizados jogo, palestra dialogada, demonstração de métodos contraceptivos, reflexão e discussão sobre os temas abordados - gravidez, infecções sexualmente transmissíveis, higiene íntima e métodos contraceptivos - e, por fim, a avaliação. Os alunos foram receptivos, interessados e tinham conhecimento prévio sobre os temas, embora de modo superficial. Percebeu-se a preocupação dos alunos com os riscos da gravidez nesta fase da vida e com as situações de vulnerabilidade que os acometem, o que vem ao encontro da situação relatada pela direção da escola. Os alunos avaliaram positivamente as oficinas, sugerindo temas a serem abordados em novas oportunidades. A experiência relatada demonstra a importância da atenção às situações que demandam intervenções, como é o caso da gravidez na adolescência e a violência. Palavras-chave: Educação em Saúde; Relações Comunidade-Instituição; Adolescência; Infecções Sexualmente Transmissíveis Sexual and reproductive education workshops for adolescents Abstract: University extension allows the interrelation between the university and society. It leads the university’s social role with the development of activities in the community and the knowledge exchange. This allows the academic’s skills and the development of competencies. This paper aims to present the experience of an educational intervention carried out by nurses and undergraduate nursing students with students from elementary school aimed at promoting sexual and reproductive health. The educational intervention was conceived based on a request from the board of a public school in Ribeirão Preto, São Paulo state, Brazil, due to pregnancy, situations of violence, and low self-esteem among students. The workshops were organized in six meetings, in groups of 21 students from the morning and afternoon shifts, from November 2019 to February 2020. The workshops were held at the school, lasting two hours. We use games, dialogued lectures, demonstration of contraceptive methods, reflection and discussion on the themes: pregnancy, sexually transmitted infections, intimate hygiene, contraceptive methods, and finally, the evaluation. A total of 131 students (boys and girls) with an average age of 14 participated. The students were receptive, interested, and had previous knowledge about the themes, although superficial. We observed the student’s concern mainly about the risks of pregnancy at this stage of life and the vulnerable situations that affect them, which aligns with the initial situation that triggered the intervention. The students evaluated the workshop positively, suggesting new themes to be addressed in new opportunities. The experience reported here demonstrates the importance of attention to situations that require quick interventions, as is the case of teenage pregnancy and violence. Keywords: Health Education; Community-Institution Relations; Adolescence; Sexually Transmitted Infections
Resumen Objetivo: caracterizar las relaciones sexuales de los adolescentes y su relación con las variables sociodemográficas, fuentes de información y hábitos de comportamiento. Método: estudio descriptivo, observacional y transversal, realizado con 85 adolescentes de escuelas primarias y secundarias públicas de un municipio del estado de São Paulo. Los datos fueron recolectados a través de un cuestionario estructurado, autoadministrado y anónimo. El análisis estadístico se realizó mediante la prueba de χ2 y la prueba de Fisher. Resultados: el 21,2 % inició su vida sexual a través del sexo oral, con predominio del sexo femenino (94,4 %), y siendo autodeclarados pardos (55,0 %). Las relaciones sexuales con penetración vaginal fueron reportada en 31,8% y con una edad media de inicio de 14,5 años. Predominó el sexo femenino (77,0%) y siendo autodeclaradas pardas (40,0%). La práctica de sexo anal se detectó en el 7,1%, con una edad media de 14,4 años, prevaleciendo el sexo femenino (83,3%) y siendo autodeclarados negros (50,0%). Hubo correspondencia entre el uso de alcohol, drogas y tabaco con las relaciones sexuales (p<0,05). Conclusión: se detectó una diversidad de relaciones sexuales asociadas al uso de sustancias psicoactivas, destacando la importancia del papel del enfermero en la planificación y realización de reuniones conjuntas sobre educación sanitaria con adolescentes y familias.
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