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A abordagem ágil vai de encontro às práticas tradicionais de gestão de projetos, demarcadas por uso de um conjunto de processos sistemáticos de planejamento estratégico que envolve processos de identificação, avaliação, resposta e monitoramento, com o objetivo de minimizar ameaças e maximizar oportunidades de um projeto. Diante desse dilema, este artigo tem como objetivo apresentar o cenário atual da produção acadêmica sobre as práticas ágeis e a relação com a estratégia das organizações em projetos de transformação digital. Por meio de uma pesquisa bibliométrica e bibliográfica foi possível apresentar os autores clássicos, as revistas científicas com maiores publicações, os constructos mais utilizados, as áreas de interesses mais referenciadas e destacar as obras mais recentes dos autores com maior número de publicações no tema. Os resultados demonstram que o tema se mantém relevante além de permitir identificar os pontos que ainda podem ser explorados por novos autores.

O processo de desindustrialização dos grandes centros urbanos está na vanguarda da reutilização de áreas contaminadas, que, por sua vez, tem sido impulsionada pelo mercado imobiliário, principalmente, no Estado de São Paulo. Mediante o pioneirismo desta prática, é notável a lacuna entre as diretrizes para implementação que norteiam esta temática e a promoção da sustentabilidade urbana. O presente estudo investigou o desenvolvimento imobiliário em áreas contaminadas dentro do contexto do desenvolvimento urbano sustentável. O objetivo deste trabalho foi identificar quais dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), metas e indicadores da Agenda 2030 se inter-relacionam com o avanço do mercado imobiliário em áreas contaminadas no Brasil. Englobando os principais impactos sociais, econômicos e ambientais causados pelo desenvolvimento imobiliário em áreas contaminadas. Para isso, utilizou-se uma busca das palavras-chave desenvolvimento imobiliário”, “áreas contaminadas” e “contaminação” na plataforma ODS Brasil. Argumenta-se que os ODS e seus indicadores apresentam alguns apontamentos de caminhos possíveis para o avanço do debate sobre urbanização sustentável em áreas contaminadas. Como resultado, constatou-se a correspondência da temática com o ODS 3 (Saúde e bem estar), ODS 6 (Água potável e saneamento) e ODS 11 (Cidades e comunidades sustentáveis). As diretrizes estabelecidas nas ODS e metas citadas poderão servir de base para desenvolvimento de indicadores específicos nas áreas urbanas contaminadas, visando contribuir efetivamente o monitoramento da urbanização sustentável ao que se refere ao uso imobiliário de áreas contaminadas, bem como estabelecer prioridades de ação e investimentos, principalmente para o setor público.

A readequação/retrofit do layout interno de edificações pode ser realizada para modificação de uso, modernização de edificações e/ou para atender às exigências normativas atuais. Quando isso ocorre, é importante que seja feita uma análise estrutural da edificação visando verificar se esta possui capacidade de resistir aos carregamentos do novo uso, verificando se as novas cargas são compatíveis com a estrutura existente. Assim, o presente trabalho tem o objetivo de analisar os impactos da modificação do uso em uma edificação fictícia, considerando a modificação de uso residencial para o uso como uma escola. Para isso, foram realizados dois modelos estruturais (um para cada uso) e realizadas comparações por meio das diferenças percentuais entre as armaduras dimensionadas para os elementos estruturais da edificação. Os resultados mostraram que a modificação de uso ocasionou alterações dos esforços internos solicitantes e, consequentemente, na quantidade de aço necessária das lajes, vigas e pilares da edificação. As maiores alterações de quantidade de armadura foram verificadas nas lajes e vigas, que ocorreu em até, respectivamente, 72,7% e 50,0%; essas alterações não foram tão significativas nos pilares, cujas armaduras aumentaram em até 25,0%. Dessa forma, observou-se quantitativamente a necessidade da realização de uma análise estrutural de edificações quando estas são submetidas a modificação do uso devido aos novos carregamentos que podem ocorrer quando sua utilização é modificada.