Introdução: O carcinoma colorretal é uma das neoplasias mais incidentes nos países ocidentais. É controverso se os níveis séricos e a imunoexpressão tecidual do marcador tumoral CA 19-9 estão relacionados com o comprometimento linfonodal e com a invasão linfática no carcinoma colorretal. Casuística e métodos: Em 45 pacientes com carcinoma colorretal operados, o nível de CA19-9 pré-operatório e a imunoexpressão do CA19-9 no tecido neoplásico foram analisados. Valores de CA19-9 ≥ 37 UI/ml foram considerados aumentados. As amostras do tecido com carcinoma colorretal foram submetidas ao estudo imunoistoquímico, com anticorpo monoclonal anti-CA19-9. A intensidade de expressão do CA19-9 na neoplasia foi semiquantificada em leve (+/+++), moderada (++/+++), intensa (+++/+++) ou ausente. Foram comparados os níveis séricos e a imunoexpressão tecidual do marcador CA19-9 com o comprometimento linfonodal e a invasão linfática. Resultados: O nível sérico e a imunoexpressão tecidual do CA19-9 não se relacionaram significantemente com o comprometimento linfonodal (p = 0,49 e p = 0,45, respectivamente) ou com a invasão linfática (p = 0,12 e p = 0,74, respectivamente). Conclusões: O nível sérico e a imunoexpressão tecidual do CA19-9 não refletem o comprometimento linfonodal e a presença de invasão linfática no carcinoma colorretal.
CONTEXTO: A recidiva de varizes em membros inferiores é complicação frequente da safenectomia e sua incidência atinge até 80% dos casos. OBJETIVO: Avaliar a sensibilidade do exame físico e do mapeamento com eco-color Doppler no diagnóstico da insuficiência do coto da veia safena magna, em doentes previamente operados, comparando-os com os achados da exploração operatória da junção safeno-femoral. MÉTODOS: Foram estudados prospectivamente 30 doentes envolvendo 37 membros submetidos previamente à safenectomia magna para tratamento de varizes e que foram reoperados por recidiva de varizes na região inguinal ou em face anterossuperior da coxa. Todos os doentes foram submetidos ao mapeamento com eco-color Doppler. Os dados foram comparados com os achados da exploração da crossa da veia safena magna na reoperação. RESULTADOS: A sensibilidade do mapeamento com eco-color Doppler para a presença de insuficiência do coto da veia safena magna foi de 70,3% (26 concordâncias dentre os 37 membros) e resultados falsos negativos ocorreram em 29,7% (11) membros avaliados (p=0,03). A sensibilidade do achado de varizes na região inguinal e na face anteromedial da coxa com a presença de insuficiência do coto da veia safena magna foi de 100% (37 concordâncias dentre os 37 membros) e não houve resultados falsos negativos. CONCLUSÕES: No doente já submetido à safenectomia magna, a presença no exame físico de varizes recidivadas em região inguinal e na face anteromedial da coxa é sugestivo de insuficiência do coto da veia safena magna, devendo-se realizar o mapeamento com eco color Doppler para o adequado planejamento da reexploração da crossa da veia safena magna.
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