Procurou-se, com este estudo, caracterizar as competências relacionais de um grupo de estudantes finalistas do Curso Superior de Enfermagem e identificar a sua relação com algumas variáveis, como as de natureza sociodemográfica, o auto-conceito e o modelo reflexivo utilizado no ensino. Foi realizado um estudo exploratório transversal de tipo correlacional, sendo os dados obtidos tratados por métodos de análise quantitativos. Constatámos que a dimensão em que os estudantes obtiveram melhores resultados foi a de competências genéricas e que as entrevistas realizadas durante o ensino clínico, onde foi feita reflexão sobre a relação de ajuda, influenciaram o desenvolvimento de competências relacionais de ajuda. Dos resultados, destacamos a confirmação da hipótese de que as competências relacionais de ajuda estão relacionadas com o auto-conceito. Estes resultados apontam para a necessidade de serem consideradas algumas das variáveis referidas para intervirem de forma intencional no processo de formação dos enfermeiros, no sentido da promoção do desenvolvimento destas competências fundamentais para um bom desempenho daqueles e que, consequentemente, permitam a prestação de cuidados mais eficazes e mais humanizados.
O presente estudo procura testar a existência de um padrão egodefensivo nos processos de atribuição de estudantes e professores relativamente ao sucesso e ao insucesso académico no ensino superior. Os dados foram recolhidos junto de 558 estudantes e 202 professores portugueses, pertencentes a seis instituições de ensino superior, que responderam a um questionário elaborado para o efeito: Questionário de Atribuições Causais do Rendimento Académico (QACRA). Os resultados obtidos apontam para a existência de padrões diferenciais de professores e estudantes, permitindo concluir que o padrão egodefensivo está apenas presente nas respostas dos primeiros, dados que podemos ainda interpretar à luz das representações sociais e da identidade profissional dos professores.
Este artigo pretende, sobre uma crítica meta-epistemológica, propor a aceitação da importância da hermenêutica como forma de se reconhecer que, no saber educacional, se jogam prioritariamente questões de sentido e não tanto de verdade. Para isso, procede-se a uma identifi cação dos contornos do que se apelida de panlogicismo epistemológico e, contra a hegemonia dessa mesma lógica, afi rma-se a hermenêutica enquanto condição de abertura bem como de possibilidade de sustentação ou de superação de um qualquer quadro paradigmático no âmbito da educação entendida como uma prática antropológica.
Com o objectivo de contribuir para o estudo do rendimento académico no ensino superior e tendo como quadro de referência os trabalhos de Entwistle (1997) e de McAuley, Duncan e Russell (1992), procurámos esclarecer as relações entre as abordagens ao estudo, as atribuições causais, o rendimento académico e a percepção subjectiva do rendimento académico. Os dados foram recolhidos junto de 558 alunos, pertencentes a seis instituições de ensino superior e as medidas utilizadas foram a Causal Dimension Scale II (McAuley, Duncan & Russel, 1992), o inventário Approaches and Study Skills Inventory for Students (Entwistle, 1997), tendo sido construído, para o rendimento académico, um indicador com base nas classificações obtidas. Procedimentos de modelação por equações estruturais permitiram concluir que as abordagens ao estudo constituem o factor mais importante do rendimento académico dos alunos, observando-se, igualmente, uma forte relação entre as abordagens ao estudo e as atribuições causais.
Cumpre-me, em primeiro lugar, apresentar a V. Ex.a, Senhor Ministro dos Negócios Estrangeiros, as respeitosas saudações do Instituto Universitário de Desenvolvimento e Promoção Social pela sua presença nesta sessão de encerramento das IV Jornadas de Gestão.O Conselho de Direcção do I.U.D.P.S. havia já dirigido convite a V. Ex.ª para proferir uma conferência, no âmbito das actividades do seu Ministério, iniciativa que é possível concretizar hoje.Em seguida, desejaria congratular-me com a realização destas IV Jornadas de Gestão que, durante dois dias, nos reuniram para partilharmos das sessões científicas e dos debates que se lhes seguiram, os quais se revelaram extremamente fecundos.Depois do ciclo de conferências sobre temas económicos, realizado na primeira quinzena de Novembro e promovido pelo Conselho de Direcção do Instituto, as IV Jornadas de Gestão, organizadas pelo Conselho de Delegados da licenciatura em Gestão e Desenvolvimento Social, dão bem uma imagem da vitalidade e do trabalho que vimos realizando e que me apraz realçar.Dois temas principais marcaram a realização destas Jornadas -a qualidade e a competitividade. É, com efeito, perfeitamente pertinente a articulação destes dois temas. Por um lado, a qualidade é cada vez mais uma exigência que se impõe, em todos os sectores da sociedade -da educação à saúde, da economia à gestão, das empresas de maior dimensão às pequenas e médias 1 • Como já tem sido referido, a qualidade é um recurso essencial, que não podemos desaproveitar sob pena de ficarmos a perder no contexto internacional.A garantia da qualidade está basicamente articulada com acções planeadas e abordagens sistemáticas. Não é possível aumentar a produtividade sem aumentar a qualidade.
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