Introdução: A síndrome de von Hippel-Lindau (VHL) é uma patologia hereditária autossômica dominante que envolve o crescimento de tumores em diversas regiões do corpo humano em razão da mutação no gene VHL. Relato do caso: Paciente, sexo masculino, 38 anos, há três anos queixava-se de cefaleia recorrente, com piora progressiva. Foi diagnosticado com uma lesão em cerebelo cuja ressonância magnética cerebral encontrou uma formação expansiva na porção posteroinferior do hemisfério cerebelar esquerdo. Foi realizada tomografia multislice de abdome, que evidenciou formação nodular esplênica com realce marginal. A imagem da coluna cervical demonstrou pequeno nódulo localizado na medula cervical (intramedular) adjacente à vértebra cervical 3 (C3). Diante dos achados, o paciente foi submetido à ressecção macroscópica total da lesão do cerebelo, com laudo anatomopatológico de hemangioblastoma cerebelar grau 1, de acordo com a classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que é um tumor benigno com baixa agressividade e recorrência. O teste imuno-histoquímico mostrou cluster of differentiation 34 (CD 34) positivo, índice de proliferação celular (Ki67) positivo (<5%), alfa inibina positiva e epithelial membrane antigen (EMA) negativo. Como o paciente não tinha história familiar de câncer, em função dos achados radiológicos, foi realizado sequenciamento de nova geração identificando a variante patogênica VHL c.292T>C, constatado em linhagem germinativa que, apesar do desconhecimento de história familiar positiva para a síndrome, confirmou o diagnóstico do paciente. Conclusão: O conjunto de achados clínicos e a variante no gene VHL confirmam o diagnóstico da síndrome.
Em parte dos pacientes em tratamento do câncer, os medicamentos tradicionais possuem efeito limitado ou não têm efeito sobre os sintomas como náusea, vômitos, perda do apetite e dor. Considerando as propriedades farmacológicas da Cannabis, esse estudo tem como objetivo evidenciar o potencial terapêutico no tratamento destes pacientes. A presente pesquisa trata-se de uma revisão bibliográfica utilizando os indexadores “Cannabis” “câncer” “treatment”. Os resultados obtidos pelos artigos analisados sugerem que uso de Cannabis é uma abordagem promissora devido às suas características bioativas que agem em diversos tecidos do corpo humano, sendo útil para o manejo dos sintomas no contexto do câncer, como náuseas e vômitos, dor, anorexia, desconforto gastrointestinal, distúrbios do sono, fadiga, ansiedade e depressão. Portanto, pode-se concluir que há cada vez mais argumentos que apoiam a utilização da Cannabis no âmbito medicinal, contudo mais estudos controlados randomizados são necessários para confirmar ou redefinir o papel desta no tratamento de pessoas com câncer, especificando o derivado de Cannabis ideal para o tratamento, a dose e sistema de entrega.
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