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Aids é a sigla de uma doença infecciosa causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) que significa síndrome da imunodeficiência adquirida. É um problema de saúde pública e pode hoje ser considerada uma doença crônica, devido a possibilidade de poder controlar a quantidade de vírus no organismo com a terapia antirretroviral (TARV) e assim, evitar doenças oportunistas. Entretanto, apesar de todo avanço medicamentoso de controle da doença, ainda se tem um quadro histórico de preconceitos sociais e morais e medos de morrer, além de muitos estigmas associados. Esse artigo é um relato de campo etnográfico em uma instituição pública do estado do Ceará acerca do atendimento ambulatorial feito com os pacientes de HIV/Aids e suas famílias realizado pelas autoras que são duas psicólogas e terapeutas familiares que trabalham nesse serviço. Os participantes foram pessoas de ambos os sexos e de idades variadas usuários do serviço. O cuidado psicológico de pessoas que vivem com HIV/Aids oferecido procurou desenvolver para além de uma escuta ativa e afetiva, uma abordagem sistêmica e multidimensional desse adoecimento. A metodologia adotada ao longo do desenvolvimento da coleta, registro e análise de informação basearam-se na observação participante e entrevista etnográfica. A inclusão da família como importante rede de apoio revelou-se como estratégia positiva de cuidado psicossocial dessas pessoas, contribuindo para maior adesão no tratamento e menores taxas de adoecimentos e coinfecções. Esse estudo aponta para a escassez de pesquisas e práticas que incluam a família no tratamento e cuidado da pessoa que vive com HIV/Aids.
RESUMO Este artigo apresenta o uso do sociodrama como ferramenta no processo de formação de residentes em um hospital-ensino na cidade de Fortaleza, no que tange ao desempenho dos seus papéis de profissionais de saúde-estudantes atuando em equipes multiprofissionais numa rede de assistência hospitalar. Foram utilizadas sessões de sociodrama num intervalo de 15 dias entre elas. As análises das sessões realizadas e os relatos dos residentes evidenciaram o potencial do sociodrama como importante estratégia de intervenção de políticas públicas na medida em que contribuiu para cuidar da saúde do trabalhador de saúde e empoderou o grupo multiprofissional, promovendo fortalecimento dos vínculos e melhorando o desempenho de seus papéis profissionais na instituição. Esse artigo contribui para a divulgação do Psicodrama no Brasil.
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