O presente artigo apresenta resultados de pesquisa que buscou investigar como os serviços de saúde podem (in) visibilizar atendimento ao público LGBTQIA+. O tema torna-se relevante à medida que discute a necessidade de acolhimento qualificado, bem como sua implicação na vida de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros que buscam acessar serviços de saúde e que de alguma forma podem acabar sofrendo algum tipo de violência – nem sempre intencional - profissional ou institucional. Realizou-se pesquisa qualitativa via amostra intencional, onde foram realizadas entrevistas com onze integrantes da comunidade LGBTQIA+. Os dados foram analisados via análise conteúdo à luz do método dialético crítico. A partir dos dados coletados e reflexões geradas, fica evidente que cotidianamente ocorrem ações caracterizadas como LGBTQIAfobia. Não raro, no acolhimento perdura questões preconceituosas e de desrespeito a dignidade humana. Fica evidente, a necessidade de capacitações, diálogos e respeito à legislações que aparam o atendimento em saúde de forma ampliada.
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