A aquicultura moderna é um dos setores de produção de alimentos que mais cresce no mundo. A tilápia, além de possuir grandes vantagens produtivas, origina produtos com grande aceitação pelo mercado. Em sua nutrição, podem ser utilizados aditivos com finalidades zootécnicas, pigmentantes ou antioxidantes. Este estudo objetivou avaliar o efeito da suplementação da dieta de tilápias com biomassa de Rubrivivax gelatinosus sobre o desempenho zootécnico e a saúde dos animais (histologia e hematologia) e sobre as características de qualidade dos filés (pH, composição químico-bromatológica, cor e rancidez). O experimento contou com seis tratamentos, compostos de um grupo controle, sem aditivos, um grupo contendo pigmentante comercial e quatro grupos com a biomassa nas concentrações de 175, 350, 700 e 1400mg/kg. Peixes pesando 21,42±5,65g foram criados por 74 dias em sistema com recirculação de água e, posteriormente, foram abatidos para a realização das análises. Não foram encontradas diferenças para os resultados das análises de desempenho, histológicas e hematológicas. Os filés dos grupos alimentados com os aditivos apresentaram menor umidade que o grupo controle, e os filés dos grupos alimentados com biomassa apresentaram as maiores teores proteicos. Não houve diferenças entre os tratamentos para os valores de pH, lipídeos e cinzas. Quanto à cor dos filés, todos os tratamentos com aditivos aumentaram a intensidade de vermelho. Em todos os tratamentos, a rancidez dos filés foi crescente durante o armazenamento, embora em menores valores nos filés dos grupos tratados com as maiores concentrações de biomassa. A biomassa de R. gelatinosus não promoveu alterações no desempenho nem na saúde animal e mostrou-se capaz de melhorar os aspectos de qualidade e conservação dos filés.
O sedentarismo é um problema de saúde pública e um dos maiores males da sociedade moderna. Já está bem estabelecido que esforço físico em excesso ou em indivíduos não condicionados acarreta estresse oxidativo e lesões musculares. No presente estudo, foi testada a hipótese de que um único esforço físico é capaz de causar estresse oxidativo e lesão muscular em indivíduos sedentários. Aditivamente foi avaliado efeito antioxidante do polifenol resveratrol (RV) quanto a sua capacidade de atenuar o estresse oxidativo e a lesão muscular causados pelo esforço físico. Para tal, 40 ratos (Rattus norvegicus albinus, Wistar), machos, adultos e sedentários foram aleatoriamente submetidos ou não a 90 minutos de natação, com e sem tratamento com RV (100mg/kg/PV/14dias): N-RV-(n=10) grupo mantido em repouso e não tratado com RV; N-RV+ (n=10) grupo mantido em repouso e tratado com RV; N+RV-(n=10) grupo submetido ao esforço físico de natação e não tratado com RV e N+RV+ (n=10) grupo submetido ao esforço físico de natação e tratado com RV. Em ratos sedentários, o esforço físico da natação promoveu estresse oxidativo (aumento da peroxidação lipídica e diminuição da capacidade antioxidante total do plasma) e aumento significativo da atividade plasmática de creatina quinase (CK) e lactato desidrogenase (LDH). O tratamento com RV diminuiu a peroxidação lipídica e a concentração dos marcadores de lesão muscular (CK e LDH) de ratos sedentários submetidos à natação. Essa é uma das primeiras evidências de que um único esforço físico pode causar estresse oxidativo em indivíduos sedentários e que o RV pode ser uma alternativa para atenuar a lesão muscular causada por esse estresse.
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