ResumoO presente estudo é um dos resultados obtidos pelo grupo de pesquisa que realiza a Análise de Ambientes Computacionais, do ponto de vista da lógica operatória, no Nuted -Núcleo de Tecnologia Digital aplicada à Educação Faced/UFRGS. Utiliza-se a lógica operatória piagetiana como base teórica para a construção de uma metodologia de análise de ferramentas computacionais. Portanto, foi preciso definir os conceitos utilizados no método proposto em forma de quadro. Em primeiro lugar, investigou-se a teoria do sujeito individual, no que se refere à sua estrutura e função simbólica, reinterpretando esses conceitos no objeto. Nesse caso, o objeto é a ferramenta computacional de uso individual. A partir desse estudo, foi possível construir o modelo geral de interação de um sujeito qualquer com uma ferramenta computacional, para depois analisá-la operatoriamente. Em um segundo momento, foi introduzida a teoria do sujeito coletivo e construído o modelo interativo do mesmo com a ferramenta computacional de uso coletivo. Esses modelos construídos são utilizados para visualizar a interação e identificar, tanto na ferramenta quanto no usuário, as operações lógicas ou infralógicas e os agrupamentos de classes ou relações, de acordo com os espaços topológicos euclidiano e projetivo. É importante fazer essa distinção, pois há ferramentas que suportam apenas operações do tipo individual e, outras, operações coletivas/cooperativas. Logo, pela aplicação desses modelos, poderá ser identificado o ní-vel operatório em que um sujeito deve se encontrar para interagir com um ambiente computacional, assim como a estruturação e reestruturação dessas operações durante a própria interação.
Palavras-chaveLógica operatória -Informática -Ferramentas computacionais.
Este artigo apresenta uma proposta para a avaliação da aprendizagem emambientes virtuais, baseando-se na análise das interações dos sujeitos participantes deum curso à distância. A proposta de um modelo para o mapeamento das interações emum ambiente virtual de aprendizagem teve como eixo norteador a concepçãoconstrutivista-interacionista de aprendizagem e culminou com a implementação daferramenta interROODA, incorporada o ambiente ROODA. A validação do modelo foirealizada a partir dos dados coletados por meio desta ferramenta, durante o ano de 2005.A partir dos dados coletados, buscou-se delinear possibilidades de interpretação dasinterações mapeadas, à luz do modelo proposto, de forma a potencializar os processosde avaliação da aprendizagem na modalidade de educação a distância
O espaço de sala de aula da educação a distância (EaD) e os papéis assumidos no grupo são diferentes das aulas presenciais e exigem habilidades e competências apropriadas. As diferenças estão ligadas ao uso das novas tecnologias, as quais dão suporte ao processo de ensino-aprendizagem, assim como proporcionam uma nova interação em termos de tempo e espaço com relação ao objeto de estudo/conhecimento. A complexidade dos processos envolvidos em uma concepção teórica, pautada na mediação pedagógica nos fez levantar e propor com base em nossas experiências como pesquisadores desta modalidade, competências mínimas necessárias para o papel de aluno, tutor e professor virtual. A base conceitual que compõe a presente pesquisa foi realizada envolvendo os conceitos de mediação pedagógica, competências e EaD. A partir dos estudos realizados e das experiências teórico-práticas comopesquisadoras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, organizou-se como resultado desta pesquisa, um mapa composto pelas competências mínimas necessárias para cada um destes papéis.
Ao longo dos anos ocorreram mudanças significativas na sociedade,principalmente em relação às tecnologias e a expectativa de vida. Os idosos estão cada vez mais utilizando as tecnologias, incluindo as redes sociais. Para este tipo de público, as redes sociais estão se tornando um local não apenas como forma de passatempo, mas como fonte de novos conhecimentos, comunicação e interações. O presente artigo relatauma pesquisa realizada sobre redes sociais com 27 idosos que participam de um curso de inclusão digital desenvolvido na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A pesquisa não tem o propósito de objetivar unicamente a melhoria das ferramentas nas redes sociais, mas sim de analisar questões relativas a aspectos psicológicos, gerontológicos e educacionais envolvidos.
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