Objetivo: conhecer as necessidades de saúde de mulheres privadas de liberdade e como estas desenvolvem o autocuidado em saúde. Método: Estudo de caso qualitativo, desenvolvido em um presídio no sul do país, em que participaram 11 mulheres em sistema fechado. Os dados foram produzidos mediante entrevista, observação e análise documental, entre julho a outubro de 2017 e as enunciações submetidas à análise temática. Resultados: Os temas analíticos abrangeram noções de saúde, práticas de autocuidado e necessidades de saúde de mulheres privadas de liberdade. Conclusão: as noções de saúde circularam entre a concepção relacionada ao modelo biomédico (ausência de doenças) e aquelas próximas da promoção da saúde (recursos para um bem viver). A precarização prisional e o atendimento inadequado de necessidades básicas afetaram negativamente o processo saúde-doença feminino. Consequentemente, a medicalização do andar a vida na privação de liberdade foi a prática de autocuidado preponderante. Sugere-se melhorias na unidade prisional com vistas à promoção da saúde, dos direitos humanos e de cidadania de mulheres privadas de liberdade.
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