A produção e tratamento de resíduos é um problema na sociedade atual e um dos setores produtivos que merece destaque em relação aos resíduos é o envolvido com a moda. A indústria de confecção do vestuário é parte desse setor e nele a geração de resíduos é significativa, especialmente o retalho de tecido. Com a preocupação de analisar a produção e destino desse tipo de resíduo é aqui discutida a produção do vestuário no município de Maringá, PR. Para tanto foi utilizada a metodologia da abordagem qualitativa, mais especificamente o estudo de casos múltiplos e aplicados métodos de produção e análise da entrevista semiestruturada. O estudo permite entender as formas de compreender o problema da geração e gerenciamento dos resíduos a partir do olhar de atores e instituições diretamente envolvidas com o processo, quais sejam: os proprietários das fábricas, os funcionários, os órgãos públicos.
Esse texto tem como objetivo discutir a forma como a ciência pós-normal e a interdisciplinaridade podem indicar caminhos para a reflexão cientifica acerca dos danos causados pela indústria de confecções de Maringá. O texto está dividido em três partes, inicialmente apresento o conceito de sociedade de risco de Beck, em seguida aponto a problemática dos resíduos sólidos da confecção no município de Maringá. Finalmente assinalo a importância da ciência pós-normal e da interdisciplinaridade como caminhos que podem contribuir no desenvolvimento e compreensão da complexidade desta questão. Os resíduos sólidos da indústria da confecção precisam ser observados sob diversos pontos de vista, considerando o meio ambiente por meio da sustentabilidade, as normativas legais por meio do governo e o ponto de vista do empresário. Não basta apenas a atuação do governo, mas uma participação mais ampla por parte dos empresários e mesmo da comunidade envolvida com essa problemática, portanto a interdisciplinaridade e a ciência pós-normal mostram-se ferramentas importantes que auxiliam na compreensão das variáveis que fazem parte dessa problemática.
Este artigo apresenta de que forma a crise econômica afeta as relações humanas, buscando entender como a crise econômica começou e quais interferências ela pode provocar no mercado de trabalho, as mudanças em relação ao mercado de trabalho e nos recursos humanos das empresas, principalmente em um momento social que as organizações se encontram cada vez mais competitivas, e em busca de ganhos imediatos. Dessa forma, para que fosse possível aprofundar um pouco mais na temática estabelecida, foi realizada uma pesquisa exploratória e qualitativa por meio de um estudo de caso com trabalhadores de uma empresa localizada na cidade de Maringá, buscando entender como está a sua vida no trabalho. Os resultados alcançados demonstraram que realmente a atual situação econômica do país afeta diretamente o papel dos profissionais no ambiente de organização. Os trabalhadores se sentem mais inseguros, devido ao aumento da rotatividade e os estilos de oferta de trabalho. Assim, o estudo se faz necessário como uma estratégia de gestão, ou seja, para que as empresas consigam visualizar a percepção dos trabalhadores em relação ao seu comprometimento e eficácia profissional.
O processo de urbanização causa grandes transformações na natureza, assim como outras atividades. Em se tratando da urbanização, precisamos pensar muito além do processo de gestão da cidade que envolve a questão da qualidade da água, ar e solo. É necessário promover a sustentabilidade de forma mais ampla, podemos então promovê-la também por meio das habitações. O objetivo deste trabalho é apresentar uma reflexão acerca da necessidade de habitações sustentáveis como uma forma de promover o cuidado com o meio ambiente. A metodologia empregada para o desenvolvimento desta pesquisa foi a abordagem qualitativa realizada por meio de uma pesquisa bibliográfica. Em se tratando dos resultados devemos considerar que as habitações sustentáveis, apesar de apresentar maior custo no processo de construção, trazem benefícios como possibilidade de geração de energia por placas solares, aproveitamento de água, compostagem de resíduos, etc. Ou seja, os ganhos com esse tipo de habitação se estendem ao meio ambiente, pois representam uma economia de recursos naturais, assim como o desenvolvimento de uma cidade mais sustentável. No atual momento em que nos encontramos em uma crise ambiental, apenas as mudanças nos processos produtivos não são suficientes para promover a sustentabilidade.
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