Este artigo é resultado parcial de um estudo em desenvolvimento, que objetiva refletir sobre o Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de EJA, no âmbito da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, analisando a experiência do PROEJA no IFBA Campus de Barreiras, identificando os impasses e avanços que emergiram na implantação do Programa. Neste artigo analisamos a documentação existente e trajetória dos (as) estudantes. A pesquisa, de caráter qualitativo, constituiu-se em um estudo de caso, que compreendeu o levantamento bibliográfico e a análise documental. A pesquisa empírica envolveu a análise da trajetória dos (as) estudantes do curso de Eletromecânica, de 2006 a 2014. Os dados preliminares indicam, como verificando no cenário nacional, a dificuldade da consolidação do Programa no Campus de Barreiras. Contatou-se ainda um quadro de elevado índice de reprovação/retenção, abandono/evasão e um reduzindo o nível de atração entre o público em geral e publico alvo, em particular.
A divisão sexual e racial do trabalho é tema de vasta discussão nos estudos de gênero, dada a sua importância para entender o posicionamento dos indivíduos nas relações sociais. Este artigo tem por objetivo analisar como a pandemia da COVID-19 reconfigurou o trabalho doméstico-familiar a partir das vivências de mulheres acadêmicas em relação às atividades de ensino, pesquisa e extensão. A metodologia utilizada foi a análise de conteúdo discursivo, na qual procura-se nos discursos quadros de sentido sobre dada realidade, no caso, a relação controversa entre covid-19 e vivência universitária remota, domiciliar. Analisam-se as três dimensões: ensino e aprendizado; pesquisa; e extensão. Identifica-se limites nada convencionais para este trabalho realizado no espaço doméstico, por força da pandemia, quando se mesclam o público e privado, manual e intelectual, reconfigurando estes espaços.
<p>A repercussão da execução da vereadora e militante Marielle Franco foi nacional, internacional e também local. Neste breve relato de experiência, temos como objetivo refletir sobre o legado de Marielle Franco a partir de três atos públicos realizados no município de Barreiras, interior da Bahia, nos anos de 2018 e 2019. Retomamos sua biografia e a divulgação do crime, em seguida relatamos e analisamos os dois atos públicos realizados pelo PSOL - Barreiras na Praça Castro Alves, em 2018 e 2019 e o ato público organizado pelo Movimento Estudantil da Universidade do Estado da Bahia, Campus IX. As informações sobre Marielle Franco, sua trajetória e o crime, partem basicamente de fontes jornalísticas e vídeos disponíveis no <em>YouTube</em> ou no <em>site </em>que leva sua memória política. A partir de locais de fala distintos, avaliamos os reflexos do legado de Marielle para impulsionar a criação artística, a identificação com a negritude, a organização e fortalecimento dos movimentos sociais, de candidaturas de mulheres negras e as dificuldades no cenário político de ascensão da extrema-direita, inclusive em Barreiras.</p>
Repetir que o ano de 2020 foi difícil não é excessivo. Foi um ano marcante para o início do século XXI, afinal foi a primeira pandemia deste século. O novo coronavirus: coronavírus 2 da Síndrome Respiratória Aguda Grave provocou a doença Covid-19. Com ela, muitas pessoas ficaram dentro de casa como principal medida sanitária e provocou mudanças sociais e subjetivas ainda não precisamente identificadas. Neste ensaio, procuro retomar o ano e refletir criticamente sobre o período, reconhecendo a importância e limites do ponto de vista e de emoções diversas que permeiam este processo, por vezes embaraçando a análise. Ao responder a questão: quais os elementos que compõem a minha avaliação do ano de 2020 envolvendo a pandemia da Covid-19?, concluo que este ano não deve ser esquecido e precisa nos ensinar que a dor deve impulsionar a luta e as mudanças somente serão possíveis se além de resistência, formos capazes de sonhar e lutar por uma nova sociabilidade.
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