Introdução: A implementação do Programa Mais Médicos propiciou uma resposta favorável na redução da desigualdade de acesso à saúde no Brasil. Objetivo: O estudo visou compreender a implantação do Programa Mais Médicos em dois cenários distintos no estado do Espírito Santo demarcados pela situação de extrema pobreza. Métodos: Foram realizadas 23 entrevistas com gestores que atuaram no período de 2013 até o fim de 2016. A técnica de análise de conteúdo foi empregada após a transcrição na íntegra. Resultados: Emergiram quatro categorias do material empírico e os resultados reiteraram a possibilidade de acesso aos serviços médicos com a permanência do profissional nas comunidades. Conclusões: Demonstrou-se a necessidade de políticas de recursos humanos, reforçando que a proximidade do vínculo profissional-comunidade possibilita melhor comunicação, conforme abordado por Luc Boltanski, além de a interação sociocultural reforçar o debate sobre a formação médica brasileira.
Introdução: O Programa Mais Médicos (PMM) surge da necessidade de efetivar o direito universal de acesso ao Sistema Único de Saúde (SUS) e de tornar mais equitativa a assistência médica no Brasil. Objetivo: O estudo analisou o cenário de implantação do Programa Mais Médicos (PMM) nos 78 municípios do estado do Espírito Santo (ES) no primeiro ciclo do programa, de 2013 a 2016. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo, realizado com base em dados secundários coletados da Secretaria de Estado da Saúde; do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde; do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística; e do Instituto Jones dos Santos Neves. Os municípios do Espírito Santo foram agrupados por portes populacionais, sendo a unidade de análise correspondente ao agregado populacional e ao espaço geográfico de cada município. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e inferencial. Resultados: Os resultados deste estudo demonstraram que a implantação do PMM no Espírito Santo contribuiu para o fortalecimento da atenção primária, proporcionando o aumento e a fixação dos profissionais médicos em municípios tanto de pequeno quanto de maior porte populacional. No entanto, também se evidenciou que desigualdades geográficas verticais permaneceram durante a implantação do PMM entre municípios de porte populacional diferente. Conclusões: Ressalta-se a necessidade da gestão dos serviços da atenção primária na busca por um Sistema Único de Saúde resolutivo e equânime, independentemente do porte populacional.
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