A pandemia pelo novo Coronavírus proporcionou o aumento da vulnerabilidade psicossocial bem como o agravo das patologias preexistentes, como depressão e ansiedade. Neste sentindo, o objetivo deste trabalho é avaliar o impacto da pandemia da COVID-19 no consumo de ansiolíticos e antidepressivos na UBS 4 do Recanto das Emas – Distrito Federal. Trata-se de um estudo observacional, com corte transversal, que analisou o consumo de ansiolíticos e antidepressivos no período entre fevereiro a agosto de 2019 e 2020, utilizando o consumo médio mensal e o número de atendimentos. Além disso, verifi cou-se também as informações de sexo e idade para traçar um perfi l de consumo destes medicamentos. Dos 7 medicamentos avaliados, todos apresentaram um aumento no consumo em 2020, sendo este de 181,90%, 124,36%, 325,33%, 125%, 12,80%, 22,18% e 6,45% para a fl uoxetina 20mg, amitriptilina 25mg, Imipramina 25 mg, clomipramina 75 mg, diazepam 5 mg, clonazepam 2 mg e clonazepam 2,5 mg/mL respectivamente. Com relação ao perfi l encontrado, houve uma predominância do gênero feminino e da população com idade entre 20 a 59 anos, como consumidores majoritários desses medicamentos. De maneira geral, foi observado um grande impacto nos perfi s de consumo dos psicotrópicos no período de tempo avaliado.
Em 2020 o mundo teve uma nova experiência há muito não vivida pela sociedade, uma pandemia sem precedentes. Em março desse ano a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou que a doença causada pelo novo corona vírus (Sars-Cov2), a COVID-19, estava presente em várias partes do mundo. Diante desse cenário, e da ausência de tratamentos para essa doença, os governos adotaram medidas drásticas para o enfrentamento deste vírus, dentre elas, estratégias de distanciamento social, como o lockdown, para conter a velocidade de disseminação deste agente, o que causou profundas mudanças na sociedade. Apesar do grande potencial de transmissão, cerca de 80% dos casos são considerados leves e não utilizam serviços especializados sendo assistidos pelos serviços primários. Contudo, a maioria dos países utilizou como estratégia de combate à doença o fortalecimento dos níveis hospitalares. Diante deste paradoxo, é importante refletir que para um sistema de saúde desempenhar seu papel de prover saúde, em seu nível mais amplo e pleno, especialmente em meio à pandemia, não basta apenas expandir leitos hospitalares com respiradores e de unidades de terapia intensiva (UTI), é importante que se reorganize toda a estrutura das redes de atenção à saúde provendo novas tecnologias e cuidando também dos profissionais de saúde.
Introdução: Diante da pandemia do novo Coronavírus e das orientações governamentais para evitar aglomeração populacional, algumas estratégias de contingenciamento foram adotadas visando promover a redução do fluxo de usuários dentro das unidades básicas de saúdes (UBS) Objetivo: Avaliar o impacto das mudanças na assistência farmacêutica na UBS 4 do Recanto das Emas – DF. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional, com corte transversal, que analisou o consumo de medicamentos psicotrópicos na UBS 4 do Recantos das Emas nos meses de abril e maio de 2020, considerando indicadores de assistência farmacêutica, como o consumo médio mensal e o número de atendimentos referentes a esses medicamentos. Resultados: Dos 25 medicamentos avaliados, 16 apresentaram uma variação no seu perfil de consumo. No entanto, apenas a clorpromazina solução oral 40 mg/ml e nortriptilina 25 mg e fenobarbital solução oral 40 mg/ ml possuíram uma alteração de consumo significativa. Conclusão: De maneira geral, não foi observado um grande impacto nos perfis de consumo dos psicotrópicos no período de tempo avaliado.
Introdução: A Covid-19 é uma doença infecciosa respiratória, causada pelo SARS-CoV-2. Essa doença surgiu na China e posteriormente houveram casos em todos os continentes, sendo declarada pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Objetivo: descrever a implementação dos novos protocolos de enfrentamento à Covid-19 em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) do DF. Metodologia: Trata-se de estudo transversal das ações de monitoramento de usuários com suspeita de síndromes gripais com base no Protocolo de Manejo Clínico do Coronavírus (Covid-19) na Atenção Primária à Saúde (APS). A pesquisa foi realizada com dados de 19 de março de 2020 a 11 de maio de 2020. Resultados: Foram feitos 194 atendimentos a usuários com sintomas relacionados à Covid-19 na GSAP. A maioria do sexo masculino (52%). A faixa etária mais atendida foi a de crianças de 0 a 10 anos (24,7%). A comorbidade mais prevalente foi a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) naqueles usuários que apresentavam alguma outra doença crônica. Não foi possível o contato telefônico em 48,5% dos atendidos. Conclusão: A implantação do Protocolo impactou de forma positiva no monitoramento de usuários com síndrome gripal que buscaram por atendimento na UBS. Foi identificada a necessidade de criação de outras estratégias para contatar usuários além de contato telefônico.
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