Objetivo: identificar quais são as principais bactérias resistentes a amplos medicamentos associadas ao desenvolvimento de pneumonia em pacientes de unidades hospitalares no período de 2017 a 2022 a nível mundial, comparando os agentes identificados antes e durante a pandemia devido a COVID-19. Metodologia: A pesquisa dos artigos foi realizada nas bases de dados Scielo, PubMed e UpToDate, sendo utilizadas as normas do Preferred ReportingItems for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). A estratégia ‘’PVOS’’ (population, variables, outcomes and study) foi utilizada para selecionar os artigos analisados na revisão. Foram utilizados os descritores padronizados pelos ‘’Descritores em Ciências da Saúde’’: pneumonia, antibacterianos, farmacorresistência bacteriana, farmacorresistência bacteriana múltipla para o levantamento bibliográfico. Foram incluídos nessa revisão sistemática estudos observacionais analíticos, artigos de pesquisa publicados, estudos de caso, revisões sistemáticas e estudos de vigilância epidemiológica, microbiológica, e molecular. Resultados: Após o processo de triagem, remoção de artigos duplicados e análises dos critérios de inclusão, 27 artigos foram identificados como elegíveis para esta revisão sistemática. Conclusão: Os resultados desta revisão sistemática fornecem evidências das principais bactérias causadoras de pneumonia em pacientes hospitalizados a nível mundial, bem como o perfil de resistência em caso de organismos multirresistentes, além de identificar alternativas de tratamento para esses agentes.
Objetivo: Estabelecer a relação entre a mortalidade e os fatores de risco cardiovasculares das pacientes vítimas de infarto agudo do miocárdio conhecendo a região do Brasil com maior número de óbitos por IAM e a com maior taxa de mortalidade, elucidando o fator de risco com maior concordância epidemiológica com a mortalidade por IAM. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica usando a ferramenta computacional Publish or Perish utilizando os descritores “INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO”, “FATORES DE RISCO”, “PREVALÊNCIA” “PROGNÓSTICO, após a exclusão, 16 artigos foram sistematicamente revisados na integra. Posteriormente foi realizado uma pesquisa ecológica sobre a mortalidade por IAM por região do Brasil nos últimos 10 anos, utilizando as variáveis: sexo, cor/raça, região e faixa etária. Resultados: Foram registrados um total de 122.012 óbitos por IAM, com o valor total aumentando ano a ano. Cerca de 55,96% dos óbitos eram do sexo masculino. Já as mulheres corresponderam a 44,03 % dos óbitos. A região com maior número de óbitos foi o Sudeste, porém, a taxa de mortalidade foi maior no Nordeste. O fator de risco que mais acompanhou a mortalidade por região foi o Diabetes Mellitus. Conclusão: A mortalidade por IAM vem aumentando na maioria das regiões brasileiras e está fortemente associado a prevalência dos fatores de risco na população estudada. Entre as várias abordagens para o tratamento da aterosclerose coronariana, o controle desses fatores, em especial a Diabetes, deve receber enfoque primordial, uma vez que assim é possível postergar o começo da doença.
A proposta deste trabalho é analisar epidemiologicamente a evolução dos casos de esquistossomose no Estado de Sergipe, a partir de dados secundários do Sistema de Informação do Programa de Vigilância e Controle da Esquistossomose (SISPCE), disponibilizados pela Secretaria Estadual de Saúde. Foi realizado um estudo retrospectivo e descritivo de abordagem quantitativa a partir da análise de dados secundários obtidos pelo Sistema do Programa de Controle da Esquistossomose (SISPCE), junto a Secretaria Estadual de Saúde do Estado de Sergipe, compreendidos entre os períodos de 2011 até 2021. Ficou evidenciado que nos últimos 10 anos houve diminuição da adesão dos municípios ao PCE e isto gerou menor número de diagnósticos da esquistossomose. Incentivo estadual à adesão municipal poderia ajudar a prevenir a disseminação da doença, já que o diagnóstico precoce permite o rápido tratamento, encerra o ciclo do Schistosoma mansoni e auxilia na prevenção de casos graves.
Os acidentes ofídicos representam um grave problema para a saúde pública em todo o mundo por impactar diretamente nos gastos com tratamento e reabilitação dos pacientes vítimas de envenenamento por picada de cobra. Os casos mais frequentes ocorrem em países tropicais, como o Brasil, podendo ter seu número subestimado em locais com menos acesso a serviços de saúde. Diante da relevância do assunto, o objetivo do presente estudo é fornecer uma visão ampla acerca da epidemiologia dos acidentes ofídicos no estado de Sergipe, explorando fatores relevantes para a incidência de casos. Foi realizado um estudo do tipo revisão de literatura nas bases de dados indexadas às plataformas BVS, Pubmed, Scielo e UpToDate, onde foram selecionados 16 artigos de forma definitiva. Foi analisado que a incidência de casos de acidentes ofídicos em Sergipe mantém-se constante, com pouca variação entre os anos analisados. Entre os fatores de risco associados, destaca-se sexo masculino, faixa etária em idade produtiva e o atraso no atendimento médico. O uso de soroterapia nos casos necessários demonstra ser eficaz e modificador de desfecho clínico.
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