OBJECTIVE: To describe health care strategies for older people living in long-term care facilities (LTCFs) in Bahia state, Brazil. METHODS: This is an ecological study involving LTCFs identified in Bahia state, which were invited to participate in a survey conducted between April and June 2021. The variables of interest were LTCF characteristics, health care strategies, visits received from national public health system (SUS, in Portuguese) teams, and health care actions taken by SUS. A comparative analysis was performed between LTCFs located in the East macro-region and other parts of the state, in general and also stratified by funding type (private and non-private). RESULTS: The sample consisted of 177 LTCFs, more than half of them were located in the East macro-region, seat of the state capital. Most facilities declared themselves as non-private (68%). Less than one-third of the LTCFs had their own health teams. Although 67% of LTCFs reported some health care provided by SUS, only 49% reported clinical consultations, with even lower percentages for other SUS actions, except for vaccination (91%). The East macro-region had a lower percentage of LTCFs accompanied by a SUS team, and the highest percentage of LTCFs with supplementary health insurance. CONCLUSIONS: This study shows the limited access of LTCF residents to essential health services, due to a general neglect of this population by public health care providers. The inadequacy of public policies to support LTCFs has important consequences for the quality of care offered to residents.
Analysis of the number of syphilis hospitalizations in elderly women in Brazil between 2010 and 2019 by age group
Introdução: Demência é uma síndrome clínica decorrente do comprometimento da função cognitiva, cuja incidência e prevalência são acrescidas com a idade, sendo uma das principais causas de perda da independência e autonomia do idoso. Durante a pandemia, idosos com demência formaram grupo de grande vulnerabilidade, sofrendo extenso impacto no manejo clínico de sua doença, gerando consequências em toda conjuntura familiar, principalmente em seus cuidadores. Metodologia: Revisão de literatura integrativa através da busca bibliográfica nas bases: Scielo, Lilacs e BVS . Descritores utilizados: “demência”, “pandemia” e “COVID-19”. Foram encontrados 112 artigos, 82 destes foram descartados por não se relacionarem diretamente com a temática ou não possuírem textos disponibilizados na íntegra . Incluídos nesse estudo artigos que abordassem eixos temáticos das demências e da pandemia e artigos com menos de 10 anos que tratassem do conceito das demências. Resultados: Estudos mostram que a pandemia trouxe limitações em diferentes âmbitos para pacientes com demência e seus cuidadores. A dificuldade no acesso ou conhecimento da tecnologia e a falta de acompanhamento integral geraram redução de confiança no diagnóstico. Além disso, mostraram que o isolamento social pode comprometer o acesso à estimulação cognitiva e sobrecarregar as famílias no cuidado com esse paciente. Conclusão: Dado o exposto, pacientes com demência e seus cuidadores são populações vulneráveis que foram notadamente afetadas durante a pandemia. Esse estudo mostra a necessidade de intervenções em saúde, o manejo de sintomas psicológicos e comportamentais nesses pacientes e a importância de uma rede de apoio aos seus cuidadores.
Introdução: A anemia falciforme (AF) é a desordem monogênica mais comum no mundo e uma preocupação para a saúde pública. Com seu acometimento multissistêmico, a principal complicação na infância está relacionada à vasculopatia das artérias cerebrais. Pela fisiopatologia hemolítica e obstrutiva, abrange dos déficits cognitivos ao acidente vascular encefálico (AVE). Objetivo: Descrever os fatores relacionados à vasculopatia cerebral em indivíduos com AF. Materiais e métodos: Realizou-se uma busca bibliográfica, nas bases de dados: Scielo, UpToDate, Cochrane e Lilacs. Os descritores utilizados foram: “doença cerebrovascular” e “anemia falciforme”. Dentre os critérios de inclusão foram considerados estudos publicados nos últimos 20 anos e que estavam disponíveis em sua integridade online. Foram encontrados 68 artigos, sendo que 48 deles foram descartados por estarem duplicados nas bases de dados ou não apresentarem relação direta com a temática abordada. Resultados: A ocorrência da AF e suas manifestações cerebrovasculares predomina em indivíduos do sexo feminino e menores de 20 anos. O AVE é uma das complicações mais graves, sendo responsável por 20% da mortalidade desses pacientes. O evento vascular ocorre pela obstrução do fluxo intracraniano das artérias carótidas internas e artérias cerebrais médias. O subtipo HbSS é o que apresenta maior risco de AVE, sendo que as crianças e adolescentes apresentam mais comumente o AVE isquêmico. O método de triagem é o Doppler transcraniano, podendo ser importante ferramenta na redução de morbimortalidade relacionada a vasculopatias na AF e de acompanhamento do risco de recorrência. Uma das opções disponíveis para tratamento são as transfusões sanguíneas, que mostraram-se benéficas para os pacientes, embora a hemotransfusão crônica apresente algumas complicações. Assim, em determinados indivíduos pode-se avaliar o uso da Hidroxiureia, que quando monitorado de perto para controle dos efeitos colaterais mostrou-se eficaz na manutenção do baixo risco de AVE. Conclusão: Desse modo, é de suma importância a realização de novos estudos para identificar outros fatores associados ao AVC em pacientes com AF. Aliado a isso, é indispensável a realização da prevenção primária e do tratamento adequado dos indivíduos com AF a fim de retardar a ocorrência dos eventos vasculares, prevenir sua recorrência e assim reduzir a mortalidade da doença.
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