RESUMO A sarcopenia é uma síndrome caracterizada pela perda progressiva de massa muscular e está associada a desfechos adversos na saúde de idosos. A atividade física tem sido apontada como uma importante ferramenta para a prevenção da sarcopenia. Diante disso, este estudo investigou a relação da duração e frequência da prática de atividade física com os indicativos de sarcopenia de idosos. Participaram deste estudo transversal 551 idosos praticantes de atividade física nas academias da terceira idade do município de Maringá (PR). Como instrumentos foram utilizados o international physical activity questionnaire (IPAQ) e o SARC-F. A análise dos dados foi conduzida por meio dos testes de Kolmogorov-Smirnov, correlação de Spearman e a análise de equações estruturais (p<0,05). Os resultados evidenciaram que os idosos deste estudo realizam atividades físicas leves (Md=3) e moderadas (Md=2) semanalmente, mas não praticam atividades vigorosas (Md=0), e apresentam baixo indicativo de sarcopenia (Md=1). A análise de equações estruturais revelou que as variáveis de atividades leves e moderadas apresentaram associação significativa (p<0,05), e negativa com o escore de indicativo de sarcopenia, entretanto fraca (β<0,20), explicando 7% da sua variabilidade. Concluiu-se que a prática de atividades física leves e moderadas parece ser fator interveniente no indicativo de sarcopenia em idosos.
OBJETIVO: Verificar se o tempo de prática no Pilates e a prática adicional de outro exercício físico influenciam na aptidão física de idosos praticantes de Pilates. MATERIAIS E MÉTODOS: O estudo transversal foi composto por 60 idosos praticantes de Pilates de estúdios e academias da cidade de Maringá- Paraná, Brasil em 2019. Todas as análises foram realizadas nas próprias academias, sendo as variáveis sóciodemográficas analisadas por meio de um questionário semiestruturado e as capacidades físicas aferidas pela bateria Senior Fitness Test. As análises de dados foram conduzidas por meio da Anova One-Way e do teste t de student independente (p 0,05). RESULTADOS: Idosos que praticam o Pilates há mais de três anos apresentaram melhor desempenho no teste de alcançar atrás das costas (x = -4,96) em comparação aos idosos que praticam a modalidade entre três e 12 meses (x= -14,43 cm). Ainda, os idosos que praticam apenas o Pilates apresentaram aptidão física semelhante aos idosos que também praticam outro exercício. CONCLUSÃO: Não houve diferenças significantes entre quem pratica outro tipo de exercício físico associado ao Pilates nos diferentes componentes da aptidão física. Porém, o maior volume total de tempo de prática do Pilates, aparentemente, proporciona melhores resultados sobre a flexibilidade de membros superiores de idosos.
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