Com o objetivo de avaliar a influência de diferentes épocas de semeadura na produtividade e qualidade de cultivares de milho e sorgo para silagem e também verificar a possibilidade de substituição do milho pelo sorgo para produção de silagem, foram instalados experimentos em três épocas de semeadura, em área do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras, no ano agrícola 2002/2003. Foram avaliados três grupos de cultivares - três cultivares de sorgo duplo propósito, três de sorgo forrageiro e três de milho, em três épocas de semeadura - 19/11/2002, 19/12/2002 e 18/1/2003). O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial 3 (grupos de cultivares) x 3 (épocas de semeadura), com quatro repetições. Avaliaram-se produtividade de matéria seca (MS), participação de panícula ou espiga na MS, e as porcentagens de proteína bruta, fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA) e lignina. Observou-se efeito significativo para cultivares e épocas de semeadura para todas as características avaliadas. Constatou-se a presença de interação cultivares*épocas para a produtividade de matéria seca (MS), participação de panícula ou espiga na MS e porcentagem de proteína bruta. Independentemente de época semeadura, com o milho se tem silagem com menor teor de fibra do que com qualquer tipo de sorgo e produtividade de matéria seca semelhante à do sorgo forrageiro e maior do que o sorgo duplo propósito. A maior produção de matéria seca de milho e sorgo, para forragem, é obtida na semeadura em novembro. Silagem de milho e sorgo de maior valor nutritivo é obtida na semeadura de janeiro. Do ponto de vista de produção e de qualidade nutricional da forragem, não é viável a substituição da silagem de milho pela de sorgo.
Com o objetivo de verificar os efeitos da aplicação do Biozyme TF® sobre as características agronômicas e componentes de produção do feijoeiro comum foi realizado um experimento na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, em Vitória da Conquista. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados (DBC), quatro repetições e cindo tratamento, sendo uma testemunha e diferentes números de aplicações de Biozyme TF®, perfazendo a mesma dose ao final do ciclo da cultura, 300 mL p.c. ha-1, uma aplicação aos 30 dias após a emergência da cultura, duas aplicações, aos 15 DAE e 30 dias após a emergência, três aplicações, aos 15, 30 e 45 DAE e quatro aplicações, aos 15, 30, 45 e 60 dias após a aplicação. Aos 65 dias após a emergência foi determinada a altura de plantas, diâmetro do caule, índice, número de folhas, área foliar e massa seca de parte aérea e aos 83 dias após a emergência, foram avaliados o comprimento de vagem, número de vagem por planta, massa de mil sementes, número de sementes por vagem e produtividade. Os dados foram submetidos à análise de variância e ao teste de Tukey a 5%. A utilização do Biozyme TF® foi mais efetiva no incremento de massa quando aplicado na fase vegetativa e a aplicação deste bioestimulante não influencia nos componentes de produção.
Este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar a produção de matéria seca e a composição bromatológica da forragem de cultivares de milho submetidos a duas alturas de corte das plantas (altura 1 - 0,1 m e altura 2 - 0,8 m) em três anos de cultivo no município de Lavras, MG. Os experimentos foram instalados em área experimental do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras (UFLA) nas safras agrícolas 1998/1999, 1999/2000 e 2000/2001, empregando-se cinco cultivares de milho no primeiro ano e seis nos anos seguintes. Os experimentos foram conduzidos sob o delineamento de blocos casualizados em esquema fatorial 5 x 2 e 6 x 2, sendo cinco ou seis cultivares de milho e duas alturas de corte, com três repetições. Avaliaram-se as características produtividade de matéria seca (MS) e teores de proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN) e fibra em detergente ácido (FDA) na MS. Detectou-se efeito significativo das alturas de corte em todas as características estudadas. Os teores de PB aumentaram e os de FDN e FDA diminuíram com a elevação da altura de corte das plantas. Comparando-se as duas alturas de corte, verificou-se que houve uma redução de 3,3 t.ha-1 na produtividade de MS, um aumento de 0,6% no teor de PB, uma redução de 4,4% no teor de FDN e uma redução de 3,9% no teor de FDA com a elevação da altura de corte de 0,1 para 0,8 m. Os resultados obtidos permitiram concluir que a elevação da altura de corte, embora tenha contribuído para a diminuição da produção de MS, proporcionou uma melhoria na qualidade da forragem em decorrência da parte mais fibrosa e menos digestível da planta de milho não ter sido colhida.
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