O objetivo da pesquisa foi compreender a rotina de trabalho dos professores de Educação Física nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), com a identificação de suas ações cotidianas e das práticas que dão identidade à Educação Física. A metodologia se desenvolveu a partir de pesquisa de campo de caráter exploratório, realizada em sete CAPS da cidade de Goiânia/GO, com observação da rotina semanal de trabalho de 17 professores de Educação Física. Como resultado, identificamos duas categorias interligadas que auxiliam na compreensão da rotina do trabalho: o cuidado terapêutico, com 63,8%, e o planejamento, organização e avaliação do cuidado terapêutico, com 36,2%. A maior parte das oficinas terapêuticas envolvia práticas corporais, o que demonstra que a identidade da Educação Física encontra-se contemplada.
Este artículo tiene como objetivo analizar el papel de la Educación Física dentro del alcance de los Planes de Salud Escolar en Brasil y España, basado en los principios de las Redes de Escuelas Promotoras de Salud en Europa y América Latina. Es un estudio con enfoque cualitativo, de naturaleza descriptiva-analítica y perspectiva crítica. Los principios establecidos en el marco teórico de ambos planes son relevantes, pero señalan algunas contradicciones en la forma de abordar la educación física. Además, las fallas en su proceso de implementación no permitieron los cambios estructurales necesarios para fortalecer la Educación para Salud en las escuelas.
O artigo tem o objetivo de narrar uma experiência com as práticas corporais e crianças e adolescentes em situação de rua, a partir da ótica do corpo, da corporeidade e dos processos escolares encontrados na leitura da ‘pedagogia da diferença.’ Ao propor a oficina abre-se uma oportunidade de abrir o debate sobre as práticas corporais das crianças e adolescentes, e que nesse caso, alguns se utilizam como forma de trabalho pelas ruas e sinaleiras das cidades. A cultura da rua, ou melhor a cultura de viver na rua faz marcas no corpo e interfere no processo de desenvolvimento do ser humano. A corporeidade de uma criança em situação de rua deve ser observada com um olhar cuidadoso adotando a pedagogia da diferença, de modo que promova corpos potentes, criativos, alegres e livres.
As crianças e adolescentes em situação de rua, sujeitos historicamente excluídos, refugo humano de seres sobrantes, os sem lugar que não cabem na foto e nem na escola, passam ao largo das políticas educacionais. A partir de breve abordagem sócio-histórica sobre a produção da infância excluída no Brasil e da realidade vivenciada no projeto de extensão de uma universidade pública do estado do Rio de Janeiro, o propósito deste ensaio foi discutir e compreender como a educação formal (ou a ausência dela) marca a vida dessas crianças e adolescentes, tomando como referência a história de vida de uma jovem negra cuja primeira experiência de rompimento social e institucional foi com a escola. Afirma-se a urgência de relações sociais menos excludentes e desiguais para se viabilizar o acesso e permanência desta população na escola e seu direito à educação.
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