Durante os anos 1970 e 1980, um conjunto de dançarinas sensuais, as chacretes, ganhou destaque na televisão brasileira. Este artigo procura analisar a necessária fabricação por parte dessas dançarinas de uma “performance de gênero” hiperfeminina para a obtenção do sucesso como chacrete, o que chamaremos neste trabalho de “performance de superfêmea”. Sendo a estética e a corporalidade essenciais para a atividade de uma girl, o artigo irá focar precisamente na dança cênica e midiatizada dessas mulheres executadas para a TV.
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