A sepse, como condição clínica, vem sendo estudada desde os povos antigos, tendo sua terminologia derivada do grego “sepo”, que significa putrefação. Porém, relatos de sua descrição remotam mais de 2.500 anos na China. Anos depois, Roger Bone introduziu o conceito moderno para sepse, sendo uma condição que englobava a síndrome de resposta inflamatória sistêmica (SRIS). A sepse representa um importante problema de saúde pública no mundo, com 17 milhões de casos estimados anualmente, com elevada morbimortalidade. No Brasil, os dados disponíveis apontam para uma letalidade maior do que a dos países desenvolvidos, ultrapassando os 50% nas formas mais graves (choque séptico), além de desfechos piores nos pacientes atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
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