Objetivo: Demonstrar as evidências científicas disponíveis na literatura atual acerca da atuação da equipe de enfermagem no estabelecimento de relações de apego entre mãe e filho. Método: Revisão integrativa da literatura realizada em abril de 2020 nas bases: Biblioteca Virtual em Saúde, United State National Library of Medicine e Scientific Electronic Library Online. Utilizou-se como descritores: “Relações mãe-filho/mother-child relationships”, “enfermagem/nursing” e o descritor não controlado “apego/attachment” combinados pelo operador booleano “AND”. Resultados: As dificuldades no estabelecimento de apego entre mãe e filho foram destacadas quando as crianças estão hospitalizadas, quando são deixadas em instituição de ensino ou pessoas externas e quando as mães tiveram hábitos inapropriados durante o período gravídico-puerperal que possa ter afetado o crescimento e desenvolvimento do bebê. A enfermagem facilita o estabelecimento do vínculo mãe e filho, atenua fatores estressores de forma humanística baseada na integralidade. Conclusão: O estabelecimento satisfatório do comportamento de apego é essencial para a saúde mental do ser humano. Envolver-se no cuidado na hospitalização e educação de uma criança requer conhecimento dos seus condicionantes biológicos, psicológicos, sociais, ambientais, para que se compreenda a complexidade da situação de afastamento do meio familiar.
Descritores: Relações mãe-filho; Relações Materno-Fetais; Enfermagem Familiar; Vínculo Afetivo; Vínculos Emocionais.
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