RESUMO: Objetivo:Testar a eficácia da construção de válvulas colônicas após a ressecção retoanal em ratos, para se obter retardo do fluxo intestinal. Método: Análise clínico-evolutiva, radiológica e anatomopatológica de 31 ratos submetidos a duas seromiotomias circunferenciais transversais no cólon com invaginação sero-serosa e ressecção retoanal, com colostomia perineal. Resultados: Sete ratos morreram no pós-operató-rio e, necropsiados, apresentavam impactação fecal. Houve redução do peso corporal e fecal no pós-operatório imediato (estatisticamente não significante), seguida de aparente normalização dos valores. Fecalitos aderidos uns aos outros foram freqüentes. Dos 24 animais radiografados, em oito, ao menos uma das válvulas estava visível. Após a necropsia de 21 ratos, constatou-se o predomínio absoluto de fezes a montante das válvulas. Macroscopicamente, nem sempre as válvulas foram identificadas. Na microscopia, encontrou-se hipertrofia das fibras musculares e interrupção da camada muscular com alteração na disposição das fibras e fibrose nos locais da seromiotomia. Conclusões: A operação foi tecnicamente viável. A presença das fezes a montante das válvulas, a eliminação de fezes aderidas, a hipertrofia e a interrupção da camada muscular reforçam a hipótese de que a seromiotomia age como mecanismo frenador, retardando o trânsito intestinal. O modelo experimental não permite aferir sobre continência fecal.
A lavagem da cavidade abdominal com solução salina 0,9% aquecida é uma prática comum em cirurgia geral, mas, geralmente, não há um controle adequado da sua temperatura, sendo por vezes introduzida na cavidade abdominal a temperaturas elevadas, possivelmente causando lesões no nível celular. O objetivo do trabalho é estudar a célula da parede posterior da cavidade abdominal de ratos após o tratamento desta com solução salina 0,9% aquecida a graus diversos. Foram utilizados 28 ratos divididos em três grupos com 9 animais cada e um rato controle. O grupo A foi tratado com solução salina 0,9% a 37ºC, o grupo B a 45ºC e o grupo C a 60ºC. O rato controle não recebeu tratamento com solução salina 09,%. Em todos os grupos a solução salina 0,9% permaneceu na cavidade durante 1 minuto. Exame histopatológico revelou que no rato controle e nos grupos A e B as fibras musculares e as estriações celulares estavam intactas. No grupo C, no entanto, observaram-se princípios de degeneração celular. Como conclusão ressalta-se a importância de um controle efetivo da temperatura da solução salina 0,9% a ser introduzida na cavidade abdominal de ratos para prevenir um trauma térmico no nível celular.
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