O presente estudo teve como objetivo identificar as percepções de professores quanto à relação professor-aluno, a partir da aplicação da Escala de Relacionamento Professor-Aluno, versão reduzida e traduzida da Student-Teacher Relationship Scale, relacionando seus domínios a características dos discentes, no que tange às variáveis necessidade educacional especial, sexo, cor/raça, série e idade. Na pesquisa, 21 professoras regentes de seis escolas públicas da cidade de Juiz de Fora, no estado de Minas Gerais, avaliaram a relação que mantêm com todos os discentes de suas turmas, perfazendo um total de 495 escalas referentes a estudantes de salas-alvo, do primeiro ao quinto ano do Ensino Fundamental. Constatou-se que a relação professor-aluno é mais conflituosa e menos positiva quando se trata de discentes do sexo masculino e com necessidade educacional especial. Observou-se uma relação mais positiva com estudantes nos anos iniciais de escolarização, e mais negativa quanto mais velho fosse o aluno. Estudos adicionais são recomendados.
As revistas pedagógicas constituem um tipo de periódico educacional que têm sido amplamente lidas por professores e candidatos à docência no Brasil. Embora atuem decisivamente na formação inicial e continuada dos docentes e, por consequência, nas práticas pedagógicas adotadas em sala de aula, essas revistas têm sido pouco estudadas. A carência de estudos é ainda maior quando se trata das concepções e práticas sobre inclusão escolar veiculadas por elas. Com o objetivo de efetuar análises de conteúdo e bibliométrica de escritos sobre inclusão escolar publicados entre 1994 e 2005 em duas revistas pedagógicas, foram recuperados e analisados 40 textos, sendo 24 da revista AMAE Educando e 16 da Presença Pedagógica. As principais características bibliométricas das publicações sobre inclusão escolar dos dois periódicos são: artigos em gênero descritivo/reportativo; autoria individual; e apresentação de referências ou bibliografias. O conteúdo desses textos tem como tema principal a inclusão escolar de forma global, sem especificar um ou mais tipos de necessidades educacionais especiais. Adotam uma abordagem educacional da inclusão escolar não delimitando níveis e/ou tipos de ensino. Divergências entre as duas revistas foram detectadas, mas elas parecem convergir mais do que discrepar. São analisadas as limitações dos textos no que diz respeito aos fundamentos teóricos e práticos da inclusão escolar.
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