ResumoO s índices de rejeição dos periódicos de administração clamam pela análise dos motivos que levam editores e revisores a rejeitarem artigos submetidos. Este artigo investiga quais as lacunas mais frequentes nos artigos submetidos aos periódicos das áreas de "administração, ciências contábeis e turismo", que podem conduzir à rejeição. Metodologicamente, o estudo empírico foi sustentado por dados coletados por questionário feito com 82 editores-chefes de periódicos, questionando-os sobre quais motivos os levam a rejeitar artigos em desk review e quais os principais aspectos que seus revisores apontam como motivos para a rejeição dos artigos que avaliam. Os resultados revelam que a contribuição científica é um dos principais fatores para conseguir a publicação do artigo, e que o método é a seção que tende a apresentar mais problemas. Analisamos os resultados e discutimos implicações no debate sobre produtivismo acadêmico, proveniente do "publish or perish", proporcionando uma perspectiva abrangente dos cuidados a ter para conseguir a publicação.Palavras-chave: Editores. Revisores. Pesquisa em administração. Processo editorial. Publicação. Motives for rejection in ManageMent journals AbstractT he high rejection rates of papers submitted to management journals warrant an analysis of the motives underlying why reviewers and editors recommend rejecting papers. This article investigates what are the most common flaws in the papers submitted to journals of "management, accounting and tourism" that may lead to rejection. Methodologically, this study relied on data collected by survey to 82 scientific journal chief-editors questioning the editors about the motives that lead them to reject articles in desk review and which are the key factors that their reviewers point out as reasons for the rejection of the articles. The results reveal that contribution is one of the crucial factors for achieving acceptation, and that the method is the section that tends to have more problems. We analyze the results and discuss their implications to the debate on academic productivism, providing a perspective on aspects to attend towards having the paper published.
Muitos autores e, especialmente, os menos experientes e estudantes de doutorado, veem o processo editorial e a publicação como uma caixa-preta cheia de mistérios e misticismos. Neste artigo analisamos e discutimos o processo editorial. Entender o processo nas suas etapas e como interagir com revisores e editores ajudará os autores a organizar, escrever e trabalhar as suas pesquisas para aumentar a probabilidade de ter os artigos aceitos para publicação. Descrevemos o processo editorial e apresentamos algumas sugestões para melhor navegar no processo – algumas sugestões são relativamente óbvias e outras, sujeitas a maiores doses de subjetividade.DOI: 10.7769/gesec.v5i2.307
Este artigo pretende contribuir para o conhecimento acerca da difusão da criatividade no ensino superior, destacando a percepção de estudantes de administração sobre o impacto de práticas pedagógicas criativas empregadas pelos docentes de três instituições privadas de ensino superior de Santa Catarina. O método adotado foi a abordagem quanti-quali: na primeira etapa se realizou uma pesquisa quantitativa descritiva, aplicando a técnica survey com 195 estudantes, na segunda etapa da pesquisa foram realizadas entrevistas semiestruturadas com cinco docentes. Como contribuições, a pesquisa apresenta práticas docentes relacionadas ao incentivo para novas ideias, desenvolvimento de um clima para expressão de ideias, diferenciação nas práticas de avaliação e nas metodologias de ensino e interesse pela aprendizagem do aluno como capazes de incentivar a criatividade dos acadêmicos. Os resultados também apontam para a necessidade de se compreender o novo contexto educacional que está sendo construído nas instituições de ensino superior brasileiras.
A presente pesquisa teve como propósito analisar o papel da inovação no ensino superior por meio das práticas docentes criativas. Utilizou-se da pesquisa quantitativa descritiva, por meio de uma survey com corte transversal e aplicação de questionários estruturados disponibilizados para preenchimento via web em um site especializado em coleta de dados. A amostra foi constituída de 390 estudantes de IES privadas de São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina. A análise estatística foi realizada em duas etapas; a primeira para exploração dos dados e a segunda para a modelagem por equações estruturais para confirmação do modelo teórico proposto. Os principais resultados apontaram para a importância do estímulo à inovação por meio de novas ideias que possam ensejar no aluno um ambiente de reflexão. Esta prática ficou evidenciada nos resultados com a relevância das dimensões Incentivo a Novas Ideias e Clima para a Expressão de Novas ideias.
Este é um artigo de acesso aberto, licenciado por Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0), sendo permitidas reprodução, adaptação e distribuição desde que o autor e a fonte originais sejam creditados. RESUMO Neste estudo, busca-se entender por que os pesquisadores brasileiros em Administração escrevem em coautoria, quais as contribuições merecedoras de coautorias e quais critérios e práticas usam na ordenação da autoria no artigo. Face à evidência de que a maioria dos artigos é escrita dessa forma, este estudo contribui para entender a realidade na academia em Administração quanto ao que leva os pesquisadores a escrever em coautoria. Os dados usados foram coletados por questionário em uma amostra de 171 pesquisadores que publicaram em periódicos brasileiros de Administração, sujeitos a análises de estatística descritiva. Este estudo contribui para o debate atual sobre as pressões para publicar e, em especial, as relações de coautoria em Administração. Com elas, os pesquisadores visam juntar competências e conhecimentos complementares e aumentar o número e a qualidade dos artigos. A colaboração efetiva nesse modo de escrita é o que os pesquisadores valorizam e buscam, talvez pela maior dificuldade percebida para publicar nos periódicos de estratos mais altos, mas a diversidade de motivações que dirigem as coautorias permite antever que desenvolverão redes colaborativas de pesquisa com alta diversidade.
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