O presente trabalho explora o fenômeno da criminalidade nos municípios mineiros no ano de 2010. Acreditando que esse fenômeno não está distribuído aleatoriamente no espaço, podendo apresentar dependência e heterogeneidade espacial, utilizou-se modelos de econometria espacial, a saber: SARMA e GWR. Os principais resultados indicaram que os crimes contra a pessoa tendem a ser mais frequentes em áreas economicamente menos desenvolvidas. Em contrapartida, crimes contra o patrimônio são mais comuns em regiões ricas, onde há alvos viáveis para os autores dos delitos. Com relação à população de 15 a 24 anos, constatou-se que a maior concentração da população dessa faixa etária em determinada região influencia positivamente a criminalidade.
Resumo O presente trabalho analisa as transições e o perfil dos indivíduos no mercado de trabalho das principais regiões metropolitanas brasileiras, considerando os estados de ocupado, desocupado e inativo. As informações básicas são da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), para o período compreendido de 2002 até 2015, permitindo verificar o comportamento das transições no mercado de trabalho brasileiro em diferentes fases do ciclo econômico. Os resultados apresentados evidenciam que as chances de transições ao longo desse período são afetadas pelas características individuais, fazendo com que determinados grupos sejam muito mais (menos) desfavorecidos (favorecidos) nas fases recessivas (expansivas) do que outros. As estimativas sugerem que os indivíduos da cor preta, em especial os do sexo feminino, são os mais atingidos em um contexto de crise de emprego, deixando espaço para a discussão da necessidade de se estruturar alguma política pública capaz de atenuar este efeito. Mostra-se ainda que após um longo período, de 2002 a 2014, no qual se observou elevação das chances de os indivíduos permanecerem empregados, o ano de 2015 marcou o agravamento da crise econômica sobre o mercado de trabalho, com queda na transição para ocupação e dilatação do tempo na desocupação.
Este artigo examina a sincronização dos ciclos econômicos entre quatro economias da América Latina durante o período de 1968 a 2016. Usando um modelo DCC-GARCH combinado com regressões em painel, estimou-se as correlações dinâmicas entre as quatro economias e investigou-se os efeitos de crises domésticas e internacionais na sincronização de ciclos desses países e os determinantes dessa sincronização. Os resultados sugerem que a sincronização aumenta em períodos de crises internacionais e diminui em crises domésticas enfrentadas por algum dos países analisados. Entre os determinantes, o comércio bilateral é o principal responsável pela sincronização de ciclos de negócios dos países latino-americanos.
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