A incidência do uso de ivermectina vem aumentando para tratamento de sarna sarcóptica em cães, sendo que a dose total utilizada é de 600 μg/Kg, recomendada por clínicos e vendedores de produtos veterinários. O objetivo deste trabalho foi avaliar a toxicidade da ivermectina em cães (600 μg/Kg). Foram selecionados oito cães adultos SRD, seis foram tratados com ivermectina (600 μg/Kg) divididos em três doses iguais, com intervalos de sete dias, e dois cães mantidos como controles. Mensalmente, foram realizados exames de sangue, de fezes e oftalmoscopias, e após cinco meses da última aplicação, foram realizadas as eutanásias e necropsias dos animais, para exame histopatológico. Os animais experimentados apresentaram parasitas internos, neutrofilia e eosinifilia marcante antes do tratamento. Para os animais tratados com ivermectina, ao exame oftalmoscópico, quatro animais apresentaram deficiência visual, total ou parcial, no exame histopatológico, observou-se hipoplasia linfóide em quatro animais, azoospermia em três deles, e um com oligospermia. Todos os animais apresentaram megalocitose hepática de leve à moderada. Houve comprovação da eficiência da ivermectina no controle de parasitas intestinais. A megalocitose hepática observada em todos os animais pode aparecer como conseqüência de insulto tóxico crônico. Houve comprometimento reprodutivo nos machos e as lesões histopatológicas de retina foram compatíveis com os achados macroscópicos.
O interesse pelo estudo das lesões gástricas em eqüinos está aumentando. Existe grande relação de seu desenvolvimento com fatores como manejo, alimentação, estresse, uso de antiinflamatórios não esteroidais e outros. O propósito deste estudo foi comparar a importância de um manejo adequado que minimize o estresse dos animais, comprovando a diferença existente entre cavalos estabulados em Jockey Club e animais que são mantidos a pasto.
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