Objetivo: Avaliar o impacto da hiperglicemia hospitalar nas taxas de mortalidade, tempo de internação e necessidade de suporte em unidade de terapia intensiva (UTI) nos pacientes não críticos hospitalizados nas enfermarias de clínica médica de um hospital público do Pará. Métodos: Estudo quantitativo, transversal, com amostra de 187 pacientes. Os grupos com e sem hiperglicemia foram avaliados quanto ao tempo de internação, necessidade de internação em UTI e óbito. Resultados: Não foram obtidas diferenças estatisticamente significativas que relacionassem a hiperglicemia hospitalar com o prolongamento no tempo de internação, maior necessidade de suporte em UTI e maior mortalidades dos pacientes. Notou-se, porém, que houve uma maior mortalidade entre os pacientes com diagnóstico de hiperglicemia hospitalar sem diagnóstico prévio de diabetes, mesmo que sem diferença estatisticamente significativa. Conclusão: Apesar da literatura relacionar a hiperglicemia com desfechos adversos, o presente estudo não mostrou diferença estatisticamente significativa em relação a duração do tempo de internação, necessidade de atendimento em UTI e mortalidade.
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