Neste artigo é apresentado o Estado da Arte das pesquisas em ensino de Geografia a partir da análise dos artigos publicados em periódicos nacionais, considerando toda a série histórica disponível de forma on line até o ano de 2016. O objetivo é investigar, a partir das publicações de artigos em periódicos nacionais on line, toda a série histórica destas publicações, possibilitando inferir acerca das perspectivas e das tendências das pesquisas no ensino de Geografia. As tabelas, gráficos e mapas estão inseridos para proporcionar ao leitor uma noção dos temas das pesquisas produzidas e sua espacialização no território nacional. Encontraram-se 1.458 artigos nesta temática, em 187 periódicos avaliados na área de Geografia, considerando-se o Qualis Periódicos quadriênio 2013-2016. Os resultados estão discutidos em dois momentos, o primeiro como um perfil quantitativo e o segundo a partir do tratamento qualitativo, por meio do método de Análise de Conteúdo, de Bardin (1977; 2011). Destacam-se categorias: políticas educacionais, processos de ensino e de aprendizagem, conteúdos da Geografia, ciência geográfica, formação de professores e sujeitos da educação. Por fim, por ser atividade árdua e complexa, o Estado da Arte desenvolve uma ação bastante difícil, especialmente em razão de sua retidão criteriosa e reflexiva, facilitando sempre o crescimento de estudos inovadores, visando ao aprimoramento dos conhecimentos do cidadão.
Este estudo tem o objetivo de discutir o uso da metodologia ativa a partir de uma problematização junto à formação inicial do professor de geografia, buscando mesclar elementos da PBL (problem-based learning) com o júri simulado. Diferentemente do modelo convencional adotado nas instituições de ensino, a aprendizagem baseada em problemas (PBL) parte do problema para motivar e iniciar a aprendizagem. Essa experiência decorreu da aplicação de elementos da PBL juntamente com a prática do júri simulado numa disciplina presencial do curso de geografia na Universidade Estadual de Londrina. No que tange aos resultados, é possível afirmar que, entre os grupos de alunos que se envolveram na atividade, esse trabalho com uma proposta ativa por parte dos alunos ampliou seu conhecimento e reforçou sua autonomia, suas decisões e sua responsabilidade com o compromisso assumido.
O objetivo da pesquisa consiste em verificar se os alunos em formação inicial, do curso de Geografia, da Universidade Estadual de Londrina, localizada no estado do Paraná (Brasil), matriculados no 3º ano (6º semestre) atingem a aprendizagem significativa por meio da construção de mapa conceitual. O mapa conceitual é uma ferramenta que permite ao docente realizar mediação no processo de ensino e de aprendizagem dos seus alunos. Com a construção de mapas conceituais por meio da Teoria da Aprendizagem Significativa, o professor pode preparar e organizar aulas, fazer a avaliação da aprendizagem e ter o feedback acerca da prática docente. O processo de aprendizagem significativa leva em conta o conhecimento prévio do aluno; a disposição para aprender; e, o modo como os conteúdos se ajustam aos problemas de interesse pessoais dos estudantes. No decorrer da disciplina de Metodologia de Pesquisa para o Ensino de Geografia, foi realizada uma oficina sobre mapas conceituais utilizando, como conteúdo exemplificador, a Didática da Geografia. Em grupos os graduandos construíram coletivamente um mapa conceitual referente ao conteúdo ministrado. Por fim, percebeu-se que o mapa conceitual é uma ferramenta que possibilita ao docente realizar de forma facilitadora o processo da aprendizagem significativa.
Os desafios que se apresentam frente à inclusão de alunos com NEE, no ensino de Geografia, têm sido alvo de discussões, não apenas dentro das instituições de ensino, mas em diversos segmentos da sociedade. Assim, este artigo procurou refletir acerca do processo de inclusão de alunos com Necessidades Educacionais Especiais no ensino de Geografia. O objetivo desta produção consistiu em avaliar a contribuição do uso do Mapa Conceitual enquanto instrumento de avaliação na preparação na formação inicial do professor de Geografia voltada para a Educação Inclusiva. A partir da interpretação e da análise dos resultados obtidos, verificou-se que, com as atividades desenvolvidas em grupo e com o professor sendo parte do processo de mediação pedagógica em todas as etapas de construção dos instrumentos de análise, houve promoção da preparação na formação inicial do professor de Geografia voltada para a Educação Inclusiva. Por fim, concluiu-se a pesquisa observando-se a necessidade de que professores de Geografia compreendam as consideráveis influências de suas atividades pedagógicas no crescimento intelectual e pessoal de seus alunos, sabendo que a preparação do professor é um momento necessário, pois propicia a atualização de um corpo teórico conjugado com os mais modernos conhecimentos científicos e possibilita o reconhecimento cada vez mais acentuado da função social da escola.
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