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Resumo: O processo formativo do ensino em engenharia precisou ser reestruturado a fim de que os profissionais atuem conforme as necessidades do mercado de trabalho e da sociedade. Assim, a Resolução CNE/CES nº2, de 24 de abril de 2019, institui Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) do Curso de Graduação em Engenharia, as quais promovem mudanças, ao comparar-se com as anteriores. Dentre estas, a concepção do currículo por competências é um dos pontos mais inovadores. Assim, este trabalho propõe uma classificação das competências listadas nas DCNs em hard e soft skills. Pois com a necessidade imposta no ambiente universitário, na qual a transmissão de conhecimentos técnicos é suplantada pelo desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes que formem cidadão-engenheiros, é relevante a classificação consoante aos registros da literatura que elucidam a necessidade de o indivíduo possuir soft skills e hard skills para conseguir um lugar de destaque no mercado. Para isso, são utilizadas a pesquisa documental, seguida da pesquisa bibliográfica. Os resultados obtidos, com uso da técnica de análise cruzada das informações resulta que das 24 competências gerais esperadas do egresso em Engenharia: nove são categorizadas como hard skills e as outras 15 competências classificam-se em soft skills, mediante a literatura consultada. Assim, são hard skills aplicação de conceitos de gestão, verificação e validação de modelos por meio de técnicas adequadas. E são classificadas como soft skills habilidades como o desenvolver sensibilidade global nas organizações e realizar avaliação crítico-reflexiva dos impactos das soluções em engenharia nos contextos social, legal, econômico e ambiental.

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A pandemia do Coronavírus impôs mudanças em todos os âmbitos da sociedade. Assim, a educação, em todos os seus níveis, passou por diversos decretos que, em um primeiro momento, suspendeu as atividades presenciais e, posteriormente foram retomadas na modalidade remota. Dessa forma, os docentes, discentes e ambientes de ensino passaram por uma série de obstáculos a fim de conciliar a urgência de implantação do período, a ausência de planos de contingência e uma realidade pandêmica. Nesse contexto, este artigo, de abordagem qualitativa, apresenta um relato de experiência do ensino remoto em uma disciplina do curso de Engenharia de Produção da Universidade Federal Rural do Semi-Árido com foco no plano de curso de um componente curricular e aspectos vivenciados no período. Para isso são apresentadas as diferenças entre Educação à Distância, ensino remoto, variáveis de planejamento e metodologias para o ensino remoto. O relato detalha o planejamento e execução da disciplina, explanando sobre a preparação, o plano de curso, ferramentas de ensino utilizadas, bibliotecas virtuais, métodos avaliativos, momentos síncronos e assíncronos. Os aspectos positivos da experiência foram a ausência de trancamentos, realização de visita técnica online e a praticidade de correção de provas e tarefas no sistema institucional. Em contrapartida, as principais dificuldades foram a sobrecarga de trabalho ao docente, a dificuldade inicial de adaptação com a ausência de quadros para ilustrar as explicações e principalmente a redução de participação dos alunos no decorrer das semanas, principalmente pelo microfone.