Este artigo investiga o papel da fotografia no Jornalismo Científico, buscando analisar a configuração de seu espaço na mídia impressa sergipana a partir de dois veículos de comunicação. Ao mapear teorias da fotografia e articulá-las com estudos sociológicos contemporâneos, observamos que as imagens mantêm relações cada vez mais fortes no mundo. Se a fotografia é capaz tanto do registrar quanto do inventar, e se é na imprensa que a imagem fotográfica documenta o real, partimos de seu entre lugar para tomarmos a fotografia no Jornalismo Científico como construtoras de narrativas que fabricam um mundo, mas sem distanciar-se da função de documentos sociais
Propomos, neste trabalho, investigar o mito da busca de identidade na poesia de Adolfo Casais Monteiro. A partir de uma articulação entre mito e filosofia, nosso objetivo principal é demonstrar a manifestação de uma expressão mítica da incerteza, sobretudo em sua primeira obra, Confusão (1929). Considerando as diversas modulações da incerteza na obra de Casais, centramos nosso estudo no tópico do exílio para demonstrar uma fratura pressentida no tecido poético, que é anterior ao exílio físico ocasionado na década de 1950. Deste modo, a pesquisa se vale de autores como Hall e Campbell para mobilizar a questão da identidade, procurando situar a poesia de Casais Monteiro em um projeto de modernidade.
Este artigo pretende analisar algumas correspondências pertencentes ao espólio do poeta e crítico Adolfo Casais Monteiro, manuscritos que estão atualmente afiançados na Biblioteca Nacional de Portugal, em Lisboa. O que buscarei evidenciar neste trabalho são algumas implicações que o apelo à sinceridade deixa na materialidade do corpus de Casais Monteiro. Procurarei, assim, compreender alguns elementos essenciais que estão em causa na relação profícua que o autor estabeleceu com o Brasil e com os poetas brasileiros. A partir do cotejo de algumas cartas de poetas como Manuel Bandeira e Drummond, elaboro a hipótese da viabilidade de um sentido ontológico da sinceridade, que é partilhada não só por Casais, como também pelos poetas com quem trocou correspondência. Com isso, sustentarei o argumento da viabilidade de uma mútua valorização da sinceridade como força vital, o que permite novas reflexões sobre as relações entre as literaturas portuguesa e brasileira, em um momento modernista de aparentes desencontros apontados pelos críticos.
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Este trabalho visa um estudo hermenêutico da problemática do silêncio na obra de Clarice Lispector, a partir de uma intersecção entre Filosofia e Literatura. Já evidenciado pela crítica ser o silêncio uma questão chave em sua obra (Benedito Nunes, 1989), tipificando uma inquieta e persistente busca pelo inexpressivo, nossa investigação situar-se-á nas “margens” que Clarice deslocou e fez delas o seu centro, demonstrando nelas os desdobramentos e as manifestações do silêncio, que se encontram com a própria escrita, mas que também conduzem a uma profunda e violenta confrontação com a própria autora.
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