SINOPSEAtravés de um sistema de unidades térmicas, estudou-se o efeito da temperatura média do ar sobre o desenvolvimento de alface (Lactuca sativa L.), cultivar "white boston".Os resultados evidenciaram que a temperatura-base de desenvolvimento dessa hortaliça varia com o estádio de desenvolvimento da cultura, sendo igual a 6°C para a fase germinação-transplante, e 10 o C para a fase transplante--colheita.Observou-se que o desenvolvimento da planta em função da temperatura média do ar não é linear, pois atinge um máximo em torno de 22°C e após isso a taxa do desenvolvimento é decrescente. -INTRODUÇÃOA ação dos elementos climáticos sobre o desenvolvimento vegetal é um problema que há muito tempo preocupa os fisiologistas e pesquisadores de todo o mundo.Dentre esses elementos, a temperatura do ar é a principal causa do desenvolvimento e crescimento vegetal.( 1 ) Recebido para publicação em 12 de janeiro de 1976. ( 2 ) Com bolsa de suplementação do C.N.Pq.
Em virtude do grande número de denominações locais para clones de alho, nem sempre correspondentes a materiais distintos, conduziu-se o presente estudo objetivando a caracterização e classificação de 72 clones e introduções de alho (Allium sativum L.), e um clone de alho-rei (A. ampeloprasum L.). Isso foi feito analisando as isoenzimas alcooldesidrogenase (ADH), esterase (EST), peroxidase (PRX) e fosfoglucoisomerase (PGI) através da técnica de eletroforese horizontal em gel de amido hidrolisado de batata. Verificou-se que os clones nacionais e introduzidos se enquadram nos grupos aqui denominados DIKA ou CJLB, respectivamente para os padrões de ADH, EST, PRX e PGI. Entretanto, os padrões CILB, CJKB e CIKB foram observados em alguns clones estrangeiros, sugerindo sua maior variabilidade em relação aos nacionais. O alho-rei apresentou padrões diferentes dos encontrados na espécie A. sativum L. A associação dos resultados da técnica de eletroforese de isoenzinas com a caracterização morfológica da parte aérea, bulbos, bulbilhos, coloração externa dos bulbos e bulbilhos e ciclo cultural, permitiu a classificação dos clones nacionais de alho em 19 grupos distintos.
Objetivando fornecer aos produtores opções à utilização de novos cultivares em período mais amplo de plantio, desenvolveu-se um experimento na Estação Experimental de Monte Alegre do Sul (SP) (22º42'S), onde foram avaliadas duas introduções de cebola (Allium cepa L.) cultivares Crioula e Valencianita San Juan, em quatro épocas de semeadura, a saber: março, abril, maio e junho. Verificou-se que a época de semeadura influenciou a produtividade e o peso médio de bulbos comerciáveis, nos dois cultivares. O 'Crioula' superou 'Valencianita San Juan' em produtividade e peso médio de bulbos comerciáveis, nas semeações de março e abril, não havendo, no entanto, diferença nas semeações mais tardias. Quanto à produção de bulbos múltiplos e tipo "charuto", o 'Valencianita San Juan' apresentou maior porcentagem nas quatro épocas de semeadura. O 'Crioula' mostrou-se sensível ao florescimento prematuro somente na semeadura de março. Em relação às características estudadas, portanto, nas condições edafoclimáticas de Monte Alegre do Sul, é sugerida a utilização do 'Crioula' com semeação em abril, e do 'Valencianita San Juan' em maio. Houve diminuição do ciclo dos cultivares à medida que se atrasou a semeação.
Foram instalados dois experimentos de campo, um com alho 'Lavínia' e outro com cebola 'Monte Alegre' e 'Roxa do Traviú', para estudar a eficiência de controle e a seletividade de herbicidas. Na cultura do alho, havia os seguintes tratamentos: pendimethalin a 1,50kg/ha, linuron a 1,00kg/ha e oxadiazon a 1,00kg/ha, aplicados no dia do plantio; ioxinil a 0,50 e 0,75kg/ha, ioxinil + oxadiazon a 0,75 + 0,25kg/ha e 0,50 + 0,50kg/ha, aplicados em pós-emergência, testemunhas com e sem cultivo e com palha seca. Ocorreu uma população mista de mato com predomínio de beldroega. Em contagens realizadas aos 48 e 84 dias, verificou-se excelente controle de dicotiledôneas por todos os tratamentos. Ioxinil só ou em mistura com oxadiazon, em pós-emergência, não controlou gramíneas. Nenhum tratamento herbicida reduziu o número de plantas de alho, ocorrendo os menores valores com as testemunhas com mato e com palha. As produções, em peso, de bulbos ocorreram na seguinte ordem decrescente: testemunha capinada >oxadiazon >ioxinil + oxadiazon a 0,50 + 0,50 = pendimethalin = testemunha com palha = ioxinil + oxadiazon a 0,75 + 0,25kg > linuron > ioxinil a 0,75kg >ioxinil a 0,50kg > testemunha com mato. Na cultura da cebola, havia os seguintes tratamentos: pendimethalin a 1,50kg/ha, linuron a 1,00kg, oxadiazon a 1,00kg e chloroxuron a 4,00kg, aplicados no dia do transplantio; ioxinil a 0,50kg e 0,75kg, oxadiazon + ioxinil a 0,75 + 0,25kg, idem a 1,00 + 0,25kg e a 1,00 + 1,00kg, e linuron a 1,00kg, todos aplicados 32 dias após o transplantio, testemunhas com e sem capina. Ocorreu uma população predominante de dicotiledôneas com maior frequência de beldroega e de quenopódio.A avaliação, realizada aos 48 dias, mostrou excelente controle de dicotiledôneas por todos os tratamentos, com valores acima de 95%.O ioxinil, só ou em mistura com oxadiazon, não controlou gramíneas, e o chloroxuron apresentou o menor controle geral, mas ainda satisfatório.O oxadiazon em PRÉ e o linuron em PÓS foram os mais eficientes no controle de gramíneas. Não houve diferenças entre as produções de cebola nos diferentes tratamentos.
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