Objetivo: O presente estudo tem como objetivo a tradução, adaptação e análise das propriedades psicométricas da Escala de Autoimagem Genital Feminina (EAG-F) numa amostra de mulheres portuguesas com uma idade superior a 18 anos. Métodos: Participaram no presente estudo quantitativo e exploratório, 157 mulheres com uma idade média de 27,71 anos (DP = 9,91). As participantes responderam a um questionário sociodemográfico, questões relacionadas com os esquemas da aparência e autoimagem genital. Resultados: A EAG-F apresentou um moderado índice de consistência interna (a = 0,76). A análise fatorial confirmatória (AFC), apresentou um bom ajustamento após a reespecificação do modelo (X2/df = 2,405; GFI = 0,94; CFI = 0,95; TLI = 0,90; RMSEA = 0,09; p [rmsea ≤ 0,05] = 0,048). Conclusão: A EAG-G numa amostra de mulheres portuguesas, apresenta-se psicometricamente robusta na avaliação da autoimagem genital.

Objetivo: A carência de estudos sobre a perceção da imagem corporal no sexo masculino, incitou a tradução e adaptação da Escala de Autoimagem Genital Masculina para a população portuguesa. O objetivo deste estudo é apresentar as propriedades psicométricas numa amostra de homens portugueses. Métodos: A amostra é constituída por 160 homens com idades compreendidas entre os 18 e os 64 anos. Os participantes responderam a um questionário sociodemográfico, às escalas CARSAL e CARVAL e Escala de Autoimagem Genital Masculina (EAG-M). Resultados: Os índices de consistência interna demonstraram-se moderados a elevados (a = 0,87), tendo o método Kaiser-Meyer-Olkin, avaliado a adequação da análise fatorial (KMO = 0,87). As correlações item-total apresentam-se moderadas a elevada (r > 0,06; r < 0,85). A análise fatorial confirmatória (AFC) permitiu avaliar uma boa qualidade de ajustamento do modelo (X2/df = 3,71; CFI = 0,93; GFI = 0,91; IFI = 0,93; RMSEA = 0,131; p [rmsea ≤ 0,05] = <.001). Conclusão: A EAG-M numa amostra de homens portugueses, apresenta-se psicometricamente robusta na avaliação da autoimagem genital.