RESUMO Este artigo é baseado na dissertação do curso de Mestrado Profissional em Ensino em Saúde realizado pelo primeiro autor na Universidade José do Rosário Vellano – Unifenas e cujo título é “Ações para a retomada do ensino da humanização nas escolas de Medicina: uma revisão sistemática da literatura, 2010-2016”. O artigo apresenta os resultados da pesquisa, que efetuou uma revisão sistemática da literatura sobre a retomada da humanização nas escolas de Medicina. A desumanização da medicina tem sido atribuída, em grande parte, às escolas de Medicina, que privilegiam aspectos científicos em detrimento daqueles teóricos e voltados ao humanismo. As escolas de Medicina se viram impelidas a rever seus currículos, retomando disciplinas e organizando intervenções para a retomada do humanismo na prática médica. O objetivo geral da dissertação foi identificar as ações propostas ou desenvolvidas nos cursos de Medicina para a retomada da humanização na prática médica. Os objetivos específicos foram evidenciar os principais atributos do humanismo e descrever as principais intervenções educacionais adotadas para o desenvolvimento do humanismo na prática médica. Para atingir esses objetivos, foi realizada uma revisão sistemática de literatura, mediante pesquisa nas bases de dados da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde e PubMed, no período de 2010 a 2016, nos idiomas português e inglês. A pesquisa resultou na seleção de 23 publicações. Os resultados mostraram que o principal atributo do humanismo é a empatia, que as escolas de Medicina estão desenvolvendo como principais ações as alterações no currículo dos cursos e que as principais ações educacionais implementadas envolvem alterações curriculares, intercâmbios e programas de extensão, mediante a inclusão de novas disciplinas, uso de atividades lúdicas e atuação em contextos culturais distintos dos de origem dos estudantes. Concluiu-se que a abrangência das medidas ainda é pequena, considerando-se o universo dos cursos de Medicina, e que seus resultados carecem de análise mais objetiva.
O Médico de Família e Comunidade deve buscar a melhor evidência disponível, mas a dificuldade de acesso à informação científica ou a centros acadêmicos em Atenção Primária à Saúde é uma realidade global. A busca de informações sistematizadas não demanda tecnologias extensas ou a necessidade do médico de ambulatório ser um cientista ou pesquisador. Por meio de uma sistematização didática, podem-se recuperar artigos que apresentem boa evidência clínica. O objetivo deste artigo é apresentar uma forma simplificada e sistematizada de busca de evidências científicas para a Atenção Primária à Saúde em cinco passos. Por meio do exemplo de uma dúvida da prática clínica referente ao diagnóstico da osteoporose em homens, realizou-se busca sistematizada em bases de dados, encontrando diagnóstico através da densitometria (DEXA) como única opção baseada em evidências, o que dificulta seu manejo no sistema público de saúde, embora alguns guidelines defendam o diagnóstico em casos de fratura de fragilidade. Discutem-se as evidências encontradas sob a ótica da validação externa com individualização das evidências para o paciente.
A Medicina de Família e comunidade pressupõe um novo marco epistemológico que obriga também o uso dc. instrumentos e ferramentas que se correspondam com ela. Este modelo de atenção permite levar adiante uma consulta onde estejam presentes todas as categorias nas quais se expressa o processo saúde-doença. A Medicina de Família pretende combinar ambas visões e para isto oferece elementos para incorporar a moléstia como parte essencial da nossa sistemática de abordagem do paciente sendo o foco principal a abordagem por problemas, que nada mais é que aquilo que preocupa a pessoa, sua família ou o medico, ou a todos, e as vezes haverá moléstia, em outras doenças e em outras tantas ambas coexistirão. Sabe-se que o impacto de um problema de saúde sobre uma pessoa não só afeta a ela, mas também ao seu entorno. Este por sua vez pode atuar como origem ou perpetuadOr da crise, ou então servir para ajudar na resolução do conflito. Distintas ferramentas servem para o propósito de conhecer o contexto no qual a crise de saúde se desenvolve, tais como: genograma, ciclo vital individual e familiar. Toda vez que duas pessoas se comunicam, o acordo ou desacordo são variáveis possíveis. Narelação médico-paciente isto não é uma exceção. Os valores, crencas, sem imentos e informações de cada indivíduo são diferentes, e não necessariamente médicos e pacientes estão de acordo em vários pontos durante uma consulta. 0 objetivo é a necessidade de alcançar um mínimo de acordos para que esta consulta tenha efetividade terapêutica, sendo assim importante encontrar um território comum. As relações ern geral envolvem poder, cuidado, sentimentos, confiança e objetivos. 0 objetivo neste tipo de relação deve ser obviamente compartilhado por ambos, e não pode ser outro que o de conseguir o maior grau de saúde para nosso paciente. Assim, nossa especialidade, considerada de baixa complexidade, transforma-se em uma especialidade de alta complexidade cognitiva, não havendo dúvidas que é muito mais fácil manejar um eletroCardiógrafo que uma consulta médica.Palavras-chave: Medicina de Família e
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.