Infertility is defined as the failure to conceive, with no contraception, after one year of regular intercourse in women < 35 years and after 6 months in women > 35 years. A review on causes, management and treatment of endocrine causes of female infertility was performed. Epidemiological data suggest that around 10% to 15% of couples are infertile. Anovulatory problems are responsible from 25% to 50% of causes of female infertility. Advanced age, obesity, and drugs, have a negative effect on fertility. Different hypothalamic, pituitary, thyroid, adrenal, and ovarian disorders may affect fertility as well. Infertility is a growing phenomenon in developed societies. We here provide information about how to identify endocrine patients with ovulatory dysfunction. Women must be advised about limiting factors to be avoided, in order to protect their fertility. Arq Bras Endocrinol Metab. 2014;58(2):144-52 Keywords Infertility; infertility causes; infertility propaedeutics; anovulation; ovarian factor RESUMO A infertilidade é definida como uma falha na concepção, sem anticoncepcionais, após um ano de relações sexuais regulares em mulheres com menos de 35 anos e após seis meses em mulheres com mais de 35 anos. Foi feita uma revisão das causas, manejo e tratamento das causas endócrinas causadoras de infertilidade feminina. Os dados epidemiológicos sugerem que cerca de 10% a 15% dos casais são inférteis. Os problemas de anovulação são responsáveis por 25% a 50% das causas de infertilidade feminina. A idade avançada, a obesidade e as drogas têm um efeito negativo na fertilidade. Diferentes transtornos hipotalâmicos, pituitários, tireoideanos, adrenais e ovarianos também podem afetar a fertilidade. A infertilidade é um fenômeno cada vez mais comum nas sociedades desenvolvidas. Fornecemos aqui informações sobre como identificar pacientes endocrinológicos com disfunções ovulatórias. As mulheres devem ser aconselhadas a evitar fatores limitadores de forma a proteger sua fertilidade. Arq Bras Endocrinol Metab. 2014;58(2):144-52 Descritores
Para avaliar a utilidade dos fitoestrogênios (FE) na terapia de reposição hormonal da menopausa (TRHM), o Departamento de Endocrinologia Feminina da SBEM reuniu um grupo de especialistas para fazer uma revisão bibliográfica e selecionar trabalhos nos quais a metodologia adotada demonstrasse rigor científico. Os FE têm ações estrogênicas e antiestrogênicas, predominantemente sobre os receptores de estrogênios (E) beta, com potência estrogênica muito inferior à do estradiol. O conteúdo de FE nas suas fontes vegetais é variável, dependendo da forma de cultivo, safra, armazenamento e industrialização. Também a conversão dos precursores em fitormônios ativos no organismo humano tem grande variabilidade individual. A maior parte das pesquisas com FE é realizada in vitro ou com animais de laboratório, nem sempre podendo ser extrapoladas para humanos. Com relação à síndrome do climatério, alguns estudos sugerem discreta melhora dos fogachos, sem modificação do ressecamento vaginal ou das alterações do humor. No metabolismo lipídico, alimentação rica em soja, mas não isoflavonas isoladamente, promove redução do colesterol total, do LDL-col e dos triglicerídeos, mas não elevam o HDL-col, como os E, e podem causar aumento da lipoproteína (a), que os E contribuem para diminuir. Embora alguns estudos de curta duração sugiram aumento da densidade mineral óssea com uso de isoflavonas, não há demonstração de redução de fraturas. Conclui-se que não há evidências convincentes que justifiquem o uso de FE ou alimentação rica em soja como alternativa para a TRHM.
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