OBJETIVO: Descrever os efeitos do tratamento fisioterapêutico na prevenção de complicações respiratórias de uma criança com síndrome da imunodeficiência adquirida, que apresentava pneumatocele gigante. DESCRIÇÃO DO CASO: Criança com oito anos de idade, do sexo feminino, encaminhada para acompanhamento fisioterapêutico em hospital universitário devido a quadro de hipersecreção pulmonar, histórico de pneumonias e presença de pneumatocele gigante. A conduta fisioterapêutica incluiu técnicas de higiene brônquica ativa, envolvendo fluxo aéreo expiratório, com o intuito de promover a desobstrução pulmonar sem causar risco de complicações à criança. O seguimento foi multiprofissional e direcionado à prevenção de infecções recorrentes e de ruptura da bolha, que tornariam necessária a internação hospitalar. Durante o acompanhamento, o quadro pulmonar manteve-se estável, sem aumento ou ruptura da pneumatocele, radiograficamente visível. COMENTÁRIOS: A atuação da fisioterapia respiratória nos casos de pneumatocele gigante não está definida na literatura. Não há, até o momento, evidências de seus efeitos benéficos, bem como diretrizes a respeito dos métodos mais eficientes e seguros. Ao contrário, muito se discute sobre os riscos e complicações decorrentes dessa intervenção. No presente caso, a assistência fisioterapêutica regular foi importante para garantir a estabilidade do quadro pulmonar da criança, sendo necessários estudos com desenho metodológico apropriado para verificação de eficácia clínica.
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