RESUMO O presente estudo teve como objetivo estudar a atuação do psicólogo no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), a fim de identificar as práticas desenvolvidas por esses profissionais, caracterizando-as no tocante às ferramentas teórico-metodológicas utilizadas, e investigar se essas práticas estão de acordo com as determinações e diretrizes da Política Nacional de Assistência Social (PNAS). A estratégia de investigação utilizada para a coleta dos dados foi uma entrevista semiestruturada em profundidade, realizada com os psicólogos. Entre os principais resultados, verificou-se. Constatou-se um campo de trabalho complexo e permeado de contradições, que oscila entre a garantia de direitos e a manutenção de velhas práticas e dificuldades historicamente presentes na Política de Assistência Social, sendo o psicólogo diretamente afetado por essa ambiguidade e incerteza, somadas às lacunas da sua formação profissional no trato à questão social Questão Social e à demanda diversificada dessa política, exigindo deste profissional, principalmente, ações multiprofissionais e intersetoriais. Palavras-chave: atuação do psicólogo, assistência social, política social.

O presente artigo aborda o surgimento de organizações criminosas no país, como o Comando Vermelho (CV) e Primeiro Comando da Capital (PCC) e sua forma de atuação e expansão territorial. Almeja compreender, por meio de uma pesquisa qualitativa, bibliográfica, descritiva e exploratória, a partir da lei penal vigente, reportagens, artigos científicos e doutrina, e, em especial, a série “Guerra sem fim: o povo", abordando qual o impacto que essas organizações criminosas possuem na vida da comunidade. As série criada em 2020 é produzida e dirigida por Demetri Tulio e Cinthia Medeiros e retrata a realidade das famílias que vivem ou viveram na mesma localidade das facções no Estado do Ceará, os jovens que se envolvem com essas atividades criminosas, os que conseguem sair desse ciclo de ódio e violência, entre outros aspectos importantes das relação entre organizações criminosas e a comunidade. Além disso, a pesquisa busca inferir como a Lei 12.850/2013 trata as fações criminosas e os meios apresentados para combatê-las buscando compreender a influência dessas organizações na segurança pública e estudar, sob o viés subjetivo, a realidade dos moradores que convivem com as facções criminosas, a violência que sofrem e as consequências físicas e psicológicas desta realidade.

O objetivo deste artigo é examinar a alienação parental sob as perspectivas jurídica e psicológica, levando em consideração os direitos que protegem crianças e adolescentes. A alienação parental é um fenômeno social cada vez mais presente na sociedade atual, e é importante buscar abordagens diversas para lidar com essa situação de desamparo emocional, visando promover um ambiente familiar e social saudável para todos os seus membros. Com o aumento das separações e divórcios, a alienação parental tem se tornado mais comum, o que possibilita um estudo mais aprofundado sobre o assunto. Para realizar essa análise, foi utilizado um método de revisão bibliográfica, que buscou examinar todos os aspectos relacionados à temática. Nos estudos selecionados, observou-se uma tendência em patologizar a alienação parental do ponto de vista psicológico, enquanto do ponto de vista jurídico percebeu-se que, apesar da existência de leis, elas não são suficientes para lidar com os aspectos psicológicos dos envolvidos. Portanto, é necessário buscar abordagens alternativas para a resolução dos conflitos, que levem em consideração tanto as questões jurídicas quanto as psicológicas.