Objetivou-se analisar a acessibilidade aos serviços de saúde na Atenção Básica no estado de Goiás. Estudo descritivo de corte transversal com base nos dados secundários proveniente do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica. A amostra do estudo foi constituída por profissionais de saúde das 1.216 UBS. Verificou-se que, a sala de acolhimento está ausente em 68,5% das unidades de saúde, o que prejudica, consideravelmente, os profissionais na tomada de decisão imediata. A ausência de consultórios clínicos em 2% dos locais dificulta a acessibilidade aos serviços de saúde na Atenção Básica em Goiás. Com relação ao horário e turno de funcionamento, verificou-se que 86% das unidades atendem cinco dias na semana em turnos de oito horas, não favorecendo a acessibilidade do usuário. Com este estudo constata-se a deficiência da acessibilidade aos serviços de saúde e a necessidade de maiores investimentos no fortalecimento da Atenção Básica.
RESUMO Introdução: O acidente vascular cerebral não especificado (AVC-NE) é de grande relevância nas estatísticas de mortalidade, sendo a quarta maior causa de morte no Brasil. O objetivo deste estudo foi identificar o perfil de causas reclassificadas após investigação de óbitos por AVC-NE no Brasil. Métodos: Foram selecionados todos os óbitos registrados em 2017 no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) como AVC-NE, considerados códigos garbage. As causas específicas, detectadas após investigação em 60 cidades selecionadas, foram analisadas segundo idade e sexo. Resultados: Do total de óbitos por AVC-NE das 60 cidades (n = 11.289), foram investigados 25,8%, dos quais 56,3% foram reclassificados para AVC isquêmico, 12,7% para AVC hemorrágico, e 23,3% migraram para outras causas específicas, como diabetes e doença renal crônica, em ambos os sexos. Discussão: A maior proporção de reclassificação dos óbitos por AVC-NE para AVC isquêmico em relação ao hemorrágico era esperada. No entanto, a detecção de outras causas específicas fora do grupo de AVC indica possíveis problemas de qualidade do preenchimento das causas na declaração de óbito (DO). Conclusão: As investigações realizadas permitiram identificação de subgrupos de AVC. Além da investigação, entretanto, é importante realizar capacitação com médicos para o preenchimento adequado da DO, a fim de melhorar as estimativas da mortalidade por AVC específico e possibilitar direcionamento adequado das ações e dos serviços de saúde.
The aim of this study was to estimate the prevalence and risk factors for self-reported diabetes mellitus (DM) in the adult population of the Central-West region of Brazil. In 2013, a cross-sectional study using the data from the National Health Survey and comprising 7519 individuals aged ≥18 years from the Central-West region was conducted. Participants were interviewed at their homes about sociodemographic data and risk factors for DM. To verify the risk factors with DM, the Poisson regression model was used. The analyses were performed for the total sample and stratified according to sex. The prevalence of DM was 6.5% (95% confidence interval [95% CI], 5.7–7.3). The diagnosis of self-reported DM was 4.3% in men and 7.5% in women. In the global sample, it was found that age between 40–59 years and ≥60 years, previous smoking (former smoker), self-reported hypertension, self-reported dyslipidemia, overweight, and obesity were independently associated with self-reported DM. In men, risk factors were: Age ≥ 60 years, self-reported hypertension, self-reported dyslipidemia, and obesity. In women, risk factors were: Age 30–39 years, 40–59 years, and ≥60 years, previous smoking (former smoker), self-reported hypertension, self-reported dyslipidemia, overweight, and obesity. Conclusion: The prevalence of DM was 6.5%. DM was associated with advanced age; previous smoking (former smoker), hypertension, dyslipidemia, overweight, and obesity. Some differences in risk factors between men and women were noted.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.