VIIMalondialdeído e troponina I cardíaca em equinos da raça Puro Sangue Árabe submetidos ao exercício e à suplementação com vitamina E
o uso de uréia dietética é comum na suplementação de bovinos criados extensivamente. A ingestão excessiva de uréia freqüentemente é causa de intoxicação por amônia, composto derivado da digestão da uréia. A amônia, em quantidades elevadas no organismo, provoca severo quadro nervoso, pulmonar e digestivo, podendo levar o bovino à morte. A partir de estudos recentes, que demonstraram a importância dos rins na eliminação da amônia do organismo, recomenda-se também que o tratamento desta intoxicação seja realizado por meio de rápida reposição de fluidos e uso de diurético [iv]. A intoxicação é prevenida por uma série de cuidados dietéticos.
O eritrograma é uma avaliação que representa um auxílio ao clínico no diagnóstico de afecções que acometem os animais domésticos. No entanto, estudos hematológicos em bubalinos são escassos, havendo poucas informações na literatura a respeito de valores de referência dos constituintes sanguíneos desta espécie. Assim, este trabalho teve como objetivo a análise do eritrograma de búfalos de diferentes faixas etárias da raça Murrah, machos e fêmeas. Os animais em estudo foram distribuídos em quatro grupos experimentais, de acordo com as idades: Grupo 1: animais com idade entre o nascimento e 3 meses (n=15); Grupo 2: animais com idade entre 4 e 6 meses (n=50); Grupo 3: animais com idade entre 7 e 12 meses (n=50); e Grupo 4: animais com idade superior a 12 meses (n=50). Como resultados das análises foram encontrados os seguintes valores médios, no Grupo 1: 7,9x106 hemácias/mL de sangue (He); 13,0 g/dL de hemoglobina (Hb); hematócrito (Ht) de 38,9%; Volume Corpuscular Médio (VCM) de 49,0 fl; Concentração Hemoglobínica Corpuscular Média (CHCM) de 33,6 %, e Hemoglobina Corpuscular Média (HCM) de 16,4 pg; no Grupo 2: He: 7,1 x10(6)/mL; Hb: 12,5 g/dL; Ht: 36,8%; VCM: 52,4 fl; CHCM: 33,9%, e HCM: 17,8 pg; no Grupo 3: He: 7,9 x10(6)/mL; Hb: 12,0 g/dL; Ht: 33,8%; VCM: 43,1 fl; CHCM: 35,4%, e HCM: 15,34 pg; e no Grupo 4: He: 6,7 x10(6)/mL; Hb: 11,7 g/dL; Ht: 34,4%; VCM: 53,4 fl; CHCM: 34,4%. e HCM: 17,4 pg. A análise estatística dos resultados encontrados para as diferentes faixas etárias permitiu concluir que ocorreram variações determinadas pela evolução da idade, caracterizadas por diminuição do número médio de hemácias (He), da concentração de hemoglobina (Hb) e do valor do hematócrito (Ht). Os índices hematimétricos apresentaram variações significativas no G3.
Avaliou-se o efeito do exercício físico, treinamento e suplementação com vitamina E sobre os parâmetros eletrocardiográficos, utilizando oito éguas da raça Puro Sangue Árabe, sem treinamento prévio, distribuídos em dois grupos: controle (n=4) e suplementado com vitamina E (n=4) na dose diária de 1.000 UI. Os animais foram submetidos a uma prova de exercício progressivo (P1) em esteira de alta velocidade inclinada a +7%, em seguida a um período de treinamento de 20 dias e posteriormente uma nova prova de exercício progressivo (P2). Realizouse a análise e interpretação dos traçados eletrocardiográficos quanto ao ritmo, frequência cardíaca, duração e amplitude das ondas e intervalos, antes, imediatamente após e 30 min após o exercício progressivo. Observou-se uma diminuição da frequência cardíaca de repouso após o treinamento. Não houve efeito da suplementação com vitamina E sobre os parâmetros eletrocardiográficos. Os resultados indicaram que o eletrocardiograma foi eficiente na detecção das alterações cardíacas promovidas pelo exercício físico, mas necessita-se de mais estudos para elucidar o seu significado clínico. Palavras-chave: antioxidante; cavalo; eletrocardiograma; exercício físico A AB BS ST TR RA AC CT TThe effect of physical exercise, training and vitamin E supplementation on electrocardiographic parameters was evaluated in eight untrained Arabian mares, divided into two groups: control (n=4) and supplemented with vitamin E (n=4) at the daily dose of 1.000 UI. Animals were submitted to an incremental exercise test (P1) on high-speed treadmill inclined +7%, after that to a training period of 20 days and later to a new incremental exercise test (P2). Analysis and interpretation of electrocardiographic tracings were performed regarding the rhythm, heart rate, duration and amplitude of waves and intervals, before, immediately after and 30 min after the incremental exercise. A reduction of the rest heart rate was observed after training. There was no effect of vitamin E supplementation on electrocardiographic parameters. Results indicated that the electrocardiogram was efficient in detention of cardiac alterations promoted by the physical exercise, but more studies are needed to elucidate its clinical meaning.
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