Fifteen outbreaks of bovine herpesvirus-type 5 (BHV-5) infection were diagnosed from August 1993 to December 1996. Fourteen outbreaks occurred in the State of Mato Grosso do Sul and one in the State of São Paulo. Cattle 6 to 60 months old were affected. Morbidity reached 0.05% to 5% and case fatality rate was nearly 100%. The disease occurred in different municipalities and at different times of the year. Clinical signs were exclusively nervous, and the clinical course varied from 1 to 15 days. The main histologic lesions were meningitis, diffuse encephalitis and necrosis of the cerebral cortex with intranuclear inclusion bodies in astrocytes and neurons. BHV-5 was isolated from 11 out of 12 brains of infected animals inoculated in calf testis cells and MDBK cells. The virus was identified by immunoperoxidase staining with use of monoclonal specific antibodies. Outbreaks of infection by BHV-5 represent 5% of the total number of bovine cases submitted for diagnosis to the Clinical Hospital of the University of Mato Grosso do Sul. These results indicate the importance of the disease in Mato Grosso do Sul and the need for its differentiation from other diseases which affect the nervous system. INDEX TERMS: Meningoencephalitis, bovine herpesvirus-5, BHV-5, cortical cerebral necrosis, cattle, Mato Grosso do Sul.1 Aceito para publicação em 6 de março de 1998. Os sinais clínicos foram exclusivamente nervosos e o curso da enfermidade variou de 1 a 15 dias. As principais lesões histológicas detectadas foram meningite e encefalite difusa com malacia do córtex cerebral e presença de corpúsculos de inclusão intranucleares em astrócitos e neurônios. O vírus foi isolado do cérebro de 11 de um total de 12 animais, e sua identidade confirmada por imunoperoxidase, utilizando-se anticorpos monoclonais específicos. Os surtos de encefalite por BHV-5 representam 5% dos diagnósticos realizados em bovinos pelo Hospital Veterinário da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul. Os resultados deste trabalho evidenciam a importância da doença no Mato Grosso do Sul e indicam a necessidade de incluir a encefalite por BHV-5 no diagnóstico diferencial de outras doenças do sistema nervoso de bovinos frequentes no Estado. TERMOS DE INDEXAÇÃO: Meningoencefalite, herpesvírus bovino-5, BHV-5, polioencefalomalacia, bovinos, Mato Grosso do Sul.
Dois surtos de fotossensibilização foram observados em ovinos em pastagens de Brachiaria decumbens no Estado de Mato Grosso do Sul. O quadro clínico incluía edema e dermatite da face, orelhas e pálpebras, conjuntivite, descarga ocular, cegueira e aumento nos níveis séricos de ASTe GT. Alguns ovinos recuperaram-se e outros morreram em 3-7 dias. O fígado apresentou leve aumento de volume e consistência e coloração amarelo-esbranquiçada ou marrom-amarelada. Os ductos biliares e a vesícula biliar estavam dilatados. A principal alteração histológica foi a presença de cristais birrefringentes, eticamente ativos nos ductos biliares e no citoplasma de hepatócitos periportais. Necrose do epitélio dos ductos biliares, fibrose periportal com infiltração de células inflamatórias e proliferação de ductos biliares também foram observadas. Grupos de células grandes com núcleo excêntrico e citoplasma espumoso ocorriam nas regiões periportal e centrolobular. Numerosos grupos destas células também foram observadas no córtex e na medula dos linfonodos hepáticos. Não foram encontradas quantidades contáveis de esporos de Pithomyces chartarum nas amostras da pastagem onde estavam os ovinos; de 30 culturas de P. chartarum isoladas dessas amostras, apenas uma produziu esporidesmina. Conclui-se que a intoxicação foi causada pela ação tóxica de Brachiaria decumbens.
Resposta de vacas leiteiras à substituição total de milho por polpa cítrica e à suplementação com microminerais orgânicos I: Consumo e digestão
Com o objetivo de avaliar a toxicidade do cobre em ovinos, administrou-se sulfato de cobre a quatro grupos, nas dosagens de 15, 30, 60 e 120ppm, até surgirem os sinais da intoxicação; um quinto grupo permaneceu como controle. Estes animais foram submetidos a exames clínicos diários e a determinações periódicas dos níveis séricos de trasaminase glutâmico oxalacética (AST) e gamaglutamiltransferase (gamaGT). Aqueles que morreram durante o experimento foram necropsiados, sendo os fragmentos dos principais órgãos analisados histologicamente; adicionalmente foram determinados os níveis de cobre hepático. Em todos os grupos houve casos de intoxicação, os quais ocorreram entre 80 e 116 dias. Os principais sinais clínicos da intoxicação foram: depressão, icterícia, hemoglobinúria e diarréia. Elevações dos níveis de gamaGT e AST foram observadas entre 21 e 43 dias antes do aparecimento dos sinais clínicos, atingindo valor máximo durante o quadro clínico. As principais alterações histológicas foram observadas no fígado e rins, revelando lesões degenerativas. Os valores de cobre hepático variaram entre 1097,5 e 1366,9ppm, evidenciando níveis iguais ou superiorres a duas vezes o valor considerado como limite máximo normal, confirmando-se assim que este elemento foi responsável pelo quadro clínico patológico. Todas as dosagens usadas no experimento foram consideradas como potencialmente tóxicas para esta espécie animal.
II Botulismo em bovinos leiteiros no Sul de Minas Gerais, Brasil
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