Resumo Objetivo analisar a influência do retorno ao trabalho de mães trabalhadoras da enfermagem no aleitamento materno. Método pesquisa qualitativa, desenvolvida por meio de formulário semiestruturado, via Google Forms, junto a 49 trabalhadoras de enfermagem do estado do Rio de Janeiro. Os dados foram submetidos à análise lexicográfica, com auxílio do software Interface de R pour Analyses Multidimensionnelles de Textes Et de Questionnaires (IRAMUTEQ), pelo método de Nuvem de Palavras e Classificação Hierárquica Descendente. Resultados o aproveitamento do corpus textual foi de 88,24%, gerando quatro classes de segmentos de texto. As principais influências do retorno ao trabalho na amamentação relatadas pelas participantes foram: a falta de apoio dos chefes e colegas de trabalho, a necessidade de local e tempo adequados para ordenha do leite materno, a diminuição na produção de leite por fatores inerentes ao trabalho e sobrecarga e ambientes insalubres de trabalho na enfermagem. Conclusão e implicações para a prática a identificação desses fatores possibilita a compreensão das demandas das nutrizes participantes e aponta para a necessidade de estratégias inovadoras, que garantam o direito das trabalhadoras, assim como adequações de infraestrutura em seus ambientes laborais.
Analysis of the number of syphilis hospitalizations in elderly women in Brazil between 2010 and 2019 by age group
RESUMOO conhecimento sobre a importância de determinantes socioambientais relativos ao acesso e à qualidade dos serviços públicos de saneamento ambiental, escola, lazer, esporte e de saúde para a promoção de saúde, prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças infantis é indispensável ao cuidado integral pelo enfermeiro. Desse modo, o presente estudo teve como objetivo verificar se houve diferença no conhecimento de graduandos de enfermagem sobre o grau de importância dos serviços públicos para a saúde da criança. Trata-se de estudo transversal, observacional, descritivo, realizado por meio de autopreenchimento de questionários por 120 estudantes de enfermagem da Universidade Federal Fluminense, campus Rio das Ostras, durante o período de abril a julho de 2017. Foram analisados dados sociodemográficos e dados referentes ao grau de importância dos seguintes serviços públicos: serviços de atenção básica à saúde; serviços hospitalares de saúde; serviços de atenção especializada em saúde; escolas; áreas de esporte e lazer; segurança pública; coleta de lixo; abastecimento de água tratada e rede de tratamento de esgoto. Foi empregada análise estatística descritiva e o teste Qui-quadrado de Pearson e o teste de Kruskal-Wallis, considerando-se p<0,05. Houve diferença apenas nas respostas sobre o grau de importância do serviço de coleta de lixo doméstico para a saúde da criança entre os estudantes dos cinco anos do curso de graduação em enfermagem (p=0,01). O ano de formação do estudante não se revelou como um fator diferencial no conhecimento sobre o grau de importância para a maior parte dos serviços públicos analisados neste estudo. Este fato evidencia que urgem estratégias curriculares voltadas para o processo de ensino-aprendizagem acerca da influência de determinantes ambientais, assim como, o acesso equânime e de qualidade de serviços essenciais à promoção, manutenção, proteção e recuperação da saúde da criança na formação do enfermeiro.
Negative impacts of the COVID-19 pandemic appear to disproportionately affect different population groups by outweighing the risks in socially and environmentally marginalized segments of society. The aim of the current study is to review on how environmental health inequities have negatively impacted the fight against the COVID-19 pandemic, as well as on challenges and perspectives in the post-pandemic transition context. The saturation of health services at tertiary level, difficulties in getting access to treatment for chronic morbidities, as well as the centuries-old unequal supply of essential environmental sanitation services are determining factors for inequity and pandemic severity levels. Strategies used to minimize disparities in the access to healthcare services have been directed towards integrating primary healthcare services to the health surveillance sector, as well as further developing digital health actions. It is possible concluding that the multidimensionality of the pandemic crisis must be understood based on the socio-environmental systemic perspective, with emphasis on its potential to worsen pre-existing environmental health inequities and to produce new inequities in the future in regions and populations affected by health and environmental vulnerability.
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