Groundnut (Arachis hypogaea) has an AB genome and is one of the most important oil crops in the world. The main constraints of crop management in Brazil are fungal diseases. Several species of the genus Arachis are resistant to pests and diseases. The objective of our experiments was to identify wild species belonging to the taxonomic section Arachis with either A or B (or "non-A") genomes that are resistant to early leaf spot (Cercospora arachidicola), late leaf spot (Cercosporidium personatum) and rust (Puccinia arachidis). For the identification of genotypes resistant to fungal diseases, bioassays with detached leaves were done in laboratory conditions, with artificial inoculation, a controlled temperature of 25°C and a photoperiod of 10 h light/14 h dark, for 20-42 days, depending on the fungi species. Most of the accessions of wild species were more resistant than accessions of A. hypogaea for one, two or all three fungi species studied. Arachis monticola, considered to be a possible tetraploid ancestor or a derivative of A. hypogaea, was also more susceptible to Cercosporidium personatum and Puccinia arachidis, as compared to most of the wild species. Therefore, wild germplasm accessions of both genome types are available to be used for the introgression of resistance genes against three fungal diseases of peanut. Key words: Puccinia arachidis, Cercospora arachidicola, Cercosporidium personatum, groundnut, Arachis spp. CARACTERIZAÇÃO DA RESISTÊNCIA À FERRUGEM, MANCHA PRETA E MANCHA CASTANHA EM GERMOPLASMA SILVESTRE E CULTIVADO DE AMENDOIMRESUMO: O amendoim (Arachis hypogaea) possui genoma AB e é uma das mais importantes culturas oleaginosas em todo o mundo. Os principais problemas da cultura no Brasil são as doenças fúngicas. Várias espécies do gênero Arachis são resistentes a pragas e doenças. Este trabalho visou a identificar espécies silvestres pertencentes à seção Arachis associadas aos genomas A ou B (ou "não-A") do amendoim que são resistentes à mancha castanha (Cercospora arachidicola), mancha preta (Cercosporidium personatum) e ferrugem (Puccinia arachidis). Para a identificação de genótipos resistentes a doenças fúngicas, bioensaios utilizando folhas destacadas foram realizados em condições de laboratório, com inoculação artificial, temperatura controlada de 25°C e fotoperíodo de 10h luz/14h escuro, por 20-42 dias, de acordo com a espécie fúngica. A maioria dos acessos das espécies silvestres foram mais resistentes que os acessos de A. hypogaea para uma, duas ou todas as espécies fúngicas estudadas. Arachis monticola, considerada como o possível ancestral tetraplóide ou como um derivativo de A. hypogaea, também mostrou-se mais suscetível a Cercosporidium personatum e Puccinia arachidis, quando comparado à maioria das espécies silvestres. Portanto, acessos de germoplasma silvestre com genoma A ou B estão disponíveis para serem utilizados na introgressão de genes de resistência a doenças fúngicas no amendoim.
Resumo -O objetivo deste trabalho foi desenvolver árvores de decisão como modelos de alerta da ferrugem-docafeeiro em lavouras de café (Coffea arabica L.) com alta carga pendente de frutos. Dados de incidência mensal da doença no campo coletados durante oito anos foram transformados em valores binários considerando limites de 5 e 10 pontos percentuais na taxa de infecção. Foi gerado um modelo para cada taxa de infecção binária a partir de dados meteorológicos e do espaçamento entre plantas. O alerta é indicado quando a taxa de infecção, prevista para o prazo de um mês, atingir ou ultrapassar o respectivo limite. A acurácia do modelo para o limite de 5 pontos percentuais foi de 81%, por validação cruzada, chegando até 89% segundo estimativa otimista. Esse modelo apresentou bons resultados para outras medidas de avaliação importantes, como sensitividade (80%), especifi cidade (83%) e confi abilidades positiva (79%) e negativa (84%). O modelo para o limite de 10 pontos percentuais teve acurácia de 79%, e não apresentou o mesmo equilíbrio entre as demais medidas. Em conjunto, esses modelos podem auxiliar na tomada de decisão referente ao controle da ferrugem-do-cafeeiro no campo. A indução de árvores de decisão é alternativa viável às técnicas convencionais de modelagem e facilita a compreensão dos modelos.Termos para indexação: Coffea arabica, Hemileia vastatrix, árvores de decisão, doença de plantas, previsão. Warning models for coffee rust control in growing areas with large fruit loadAbstract -The objective of this work was to develop decision trees as warning models of coffee (Coffea arabica L.) rust in growing areas with large fruit load. Monthly data of disease incidence in the fi eld collected during eight years were transformed into binary values considering limits of 5 and 10 percentage points in the infection rate. Models were generated from meteorological data and space between plants for each binary infection rate. The warning is indicated when the infection rate is expected to reach or exceed the respective limit in a month. The accuracy obtained by cross-validating the model to the limit of 5 percentage points was 81%, reaching up to 89% according to an optimistic estimate. This model showed good results for other important evaluation measures, such as sensitivity (80%), specifi city (83%), positive reliability (79%), and negative reliability (84%). The model for the limit of 10 percentage points had a 79% accuracy and did not show the same balance among the other evaluation measures. Together, these two models may support the decisions about coffee rust control in the fi eld. The decision tree induction is a viable alternative to conventional modeling techniques, thus facilitating the comprehension of the models.
O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho produtivo, a estabilidade da produção e a adaptabilidade de três cultivares de amendoim em diversos ambientes típicos de cultivo e severidade das doenças foliares que podem ocorrer no Estado de São Paulo. Foram avaliadas as cultivares Tatu, Florunner e IAC-Caiapó sob três níveis de controle de doenças foliares, em experimentos onde as doenças predominantes foram a mancha-preta (Cercosporidium personatum) e a ferrugem (Puccinia arachidis). Os experimentos utilizaram delineamento em parcelas subdivididas com quatro repetições, em subparcelas de quatro linhas de 5 m de comprimento. As parcelas principais consistiram de controle químico com duas ou quatro pulverizações, e um tratamento sem controle das doenças. Estimaram-se, também, a estabilidade e adaptabilidade entre os ambientes, dentro de cada nível de controle das doenças. A cultivar Florunner mostrou as maiores respostas ao controle químico, em relação à produtividade e adaptabilidade aos ambientes onde as doenças foram bem controladas. As cultivares Tatu e IAC-Caiapó apresentaram comportamentos semelhantes em resposta ao controle das doenças e superaram a cultivar Florunner em produtividade, na qual a pressão das doenças foi maior. A cultivar IAC-Caiapó mostrou produtividade, maior que a da cultivar Tatu e desempenho produtivo mais estável (previsível) do que as outras cultivares, nos três níveis de controle das doenças.
Visando à escolha de parentais para o programa de melhoramento de amendoim (Arachis hypogaea L.), avaliaram-se, quanto à capacidade produtiva, vinte e três introduções da coleção de germoplasma do Instituto Agronômico e os cultivares Tatuí e Tatu, este último usado como controle. Os experimentos foram realizados durante o cultivo das águas de 1985/86 e 1986/87, no Centro Experimental de Campinas e na Estação Experimental de Pindorama, e de 1985/86, na Estação Experimental de Ribeirão Preto. Analisaram-se sementes obtidas desses ensaios, à exceção do de Pindorama, 1986/87, quanto ao teor de óleo, e, ainda: as reações de cada tratamento a quatro das principais manchas foliares do amendoim, hábito de crescimento, ciclo e características de vagens e sementes. Destacaram-se, na média dos experimentos, com produtividade significativamente superior ao controle, as linhagens 5475, 5207, 5249 e H-69 e o cultivar Tatuí. As melhores produções foram observadas nas linhagens 5475 (ereta, precoce, do grupo Valência) e 5207 (tipo arbustivo, ciclo longo, do grupo Virgínia), cujas médias foram em 30% superiores à do cultivar Tatu. Apenas as linhagens 269 e 70 apresentaram teores de óleo superiores ao controle em 3%. A 5207 e 5249, de bom desempenho produtivo, tiveram teores de óleo significativamente inferiores ao controle. Algumas das introduções mostraram trazer, no genótipo, além do potencial de produção, algum nível de resistência a doenças, destacando-se a linhagem 5207, como moderadamente suscetível à pinta-preta e à verrugose e moderadamente resistente à mancha-barrenta, e a linhagem 5475, como moderadamente suscetível à pinta-preta, moderadamente resistente à verrugose e resistente à mancha-barrenta e à ferrugem. Pela produtividade e nível de resistência à doença, ambas estão sendo incluídas em cruzamentos com linhagens de bom padrão comercial e qualidade de vagens, por suas limitações para essas características. Resistente à verrugose e resistente à mancha-barrenta e à ferrugem. Pela produtividade e nível de resistência à doença, ambas estão sendo incluídas em cruzamentos com linhagens de bom padrão comercial e qualidade de vagens, por suas limitações para essas características.
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