O presente trabalho é resultado de um estudo realizado pelo Grupo de Pesquisa em Lazer – GPL/UNIMEP, que teve por objetivo analisar a produção do conhecimento na área do lazer, a partir dos anais do Encontro Nacional de Recreação e Lazer – ENAREL. A metodologia adotada no trabalho foi do tipo qualitativo, a partir da pesquisa bibliográfica, tendo como método o estudo exploratório, realizado nos anais do referido evento no período de 1991 a 2008. O material que deu origem a este artigo é referente às análises textuais e temáticas de 194 trabalhos relacionados a “lazer e políticas públicas” apresentados nas edições do referido evento, desde 1991, na forma de comunicações orais, que foram tratadas a partir de abordagem qualitativa. Observou- se que a qualidade dos trabalhos científicos assim como as ações e programas relacionados ao lazer apontaram o amadurecimento das reflexões com o desenvolvimento das edições do ENAREL, ao longo dos anos. Os resultados apresentados neste estudo procuram contribuir para a formação de banco de dados referente ao tema, assim como para a organização histórica da trajetória dos estudos do lazer no Brasil.
Esse estudo objetivou identificar diferenças entre os perfis de esquema de gênero e estresse entre adolescentes do sexo feminino. Participaram da pesquisa 93 adolescentes do sexo feminino (idade média 16 anos; desvio padrão 0,8 anos) estudantes do Ensino Médio Profissional de uma cidade do interior de Minas Gerais. A coleta de dados ocorreu por meio da aplicação dos instrumentos: Inventário Feminino dos Esquemas de Gênero do Autoconceito e Escala de Stress para Adolescentes. Análises estatísticas (descritivas, ANOVA e post hoc de Bonferroni) foram realizadas no programa SAS. Os resultados indicaram que 11,8% do total de participantes foram classificadas com estresse, sendo os maiores percentuais entre as meninas heteroesquemáticas masculinas e as heteroesquemáticas femininas. Do total de participantes, 11,8% foram classificadas com estresse. Os maiores percentuais localizaram-se nos perfis heteroesquemático masculino (33,3%) e heteroesquemático feminino (33,3%). Notou-se que o perfil heteroesquemático masculino foi o mais vulnerável para a ocorrência de sintomas interpessoais de estresse, em comparação com os perfis: isoesquemático e heteroesquemático feminino. Concluiu-se que os estereótipos de gênero favorecem a vulnerabilidade individual para o estresse e suas diferentes formas de manifestação.
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