As verminoses ainda são um sério problema de saúde pública no Brasil. Elas são transmitidas facilmente a crianças em idade escolar em consequência de seu sistema imunológico imaturo e da precariedade na manutenção de hábitos saudáveis de higiene pessoal. O objetivo deste trabalho foi avaliar a prevalência de parasitoses e o perfil socioeconômico da população escolar de Flores da Cunha-RS. Foram coletadas amostras fecais dos alunos para posterior análise por sedimentação espontânea e aplicados questionários acerca das parasitoses e da situação socioeconômica. Das 341 amostras avaliadas, 10,0% foram positivas, sendo observada a presença de cistos de Endolimax nana (55,9%), de Entamoeba coli (26,5%), de Iodamoeba butschlii (5,9%), de Giardia lamblia (2,9% ) e ovos de Ascaris lumbricoides (2,9%), além de indivíduos (5,9%) com parasitose múltipla (Entamoeba coli e Endolimax nana). A maioria dos responsáveis afirma buscar informações sobre parasitoses com profissionais da saúde (49,7%), mesmo assim 49,9% não acham suficientes as informações disponíveis. Em relação ao saneamento básico, 57,2% declaram possuir coleta e tratamento de esgoto, 67,2% têm boa captação da chuva, o que evita acúmulos nas proximidades, e 47,2% fazem algum tipo de controle de pragas. Entre os escolares, 79% nunca fizeram exame parasitológico de fezes ou foram diagnosticados com parasitose, mesmo assim 85,9% afirmaram ter usado antiparasitários. A baixa prevalência de parasitoses encontrada no presente estudo é justificada, sobretudo, pelo constante uso de antiparasitários. Desse modo, é importante melhorar a divulgação de orientações sobre a prevenção de parasitoses e o perigo da automedicação.
O perfil hematológico é importante na clínica de cães e gatos para auxílio na busca diagnóstica, prognóstica e monitoramento da saúde ou terapia animal. Essa avaliação possibilita ao médico veterinário verificar a presença de: anemia, doenças inflamatórias/infecciosas e neoplásicas em animais muitas vezes assintomáticos. Em vista disso, objetivou-se efetuar um levantamento de resultados de exames hematológicos (hemograma) realizados em cães e gatos, em um laboratório veterinário na cidade de Bento Gonçalves (RS), no período de 2010 a 2013. Foram analisados 2.864 hemogramas (2.425 de cães; 439 de gatos). Observou-se resultados diminuídos para eritrócitos (27%), hemoglobina (24,7%) e hematócrito (27,1%), especialmente, em cães machos. Os leucócitos apresentaram-se aumentados em torno de 30,5% dos cães e 42,1% dos gatos, de ambos os sexos. O número de plaquetas mostrou-se baixo, principalmente, nos gatos (58,8%). Verificou-se que entre cães e gatos há uma variação importante nos exames hematológicos por serem espécies diferentes. Entretanto, quando comparados os resultados por sexo da mesma espécie não houve diferença significativa. Mais estudos sobre o hemograma desses animais se fazem necessários, principalmente relacionando o estado de saúde e suas condições de vida, favorecendo a um diagnóstico clínico fidedigno.
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