Este artigo discute sobre a violência contra segmentos sociais vulnerabilizados, como mulheres negras, e estratégias de enfrentamento, considerando diferentes eixos de opressão na perspectiva dos direitos humanos e da interseccionalidade. Foram entrevistadas mulheres e homens quilombolas e profissionais que atuam em quilombos urbanos e rurais do Rio Grande do Sul. As narrativas foram submetidas à análise de conteúdo. Os resultados apontam que essas mulheres vivenciam opressões que fluem ao longo dos eixos de gênero, raça/etnia, geração e classe social. Experienciam violência estrutural através da dificuldade de acesso às políticas públicas, racismo institucional e não reconhecimento de sua identidade étnico-cultural nas escolas. Conclui que a resistência se efetiva a partir da organização local para acessar os direitos de cidadania.
Este artigo tem por objetivo analisar como ocorre o processo de efetivação das Políticas Públicas voltadas às mulheres quilombolas no Estado do Rio Grande do Sul, destacando o racismo institucional vivenciado por esse segmento. Foram entrevistadas mulheres e lideranças quilombolas do RS e as entrevistas foram analisadas com base na análise de discurso de Bardin. Nesse contexto, pode-se observar as formas de resistência pelas mulheres quilombolas, pois essas assumem um protagonismo na reivindicação de melhorias para suas comunidades e reinventam no seu cotidiano, estratégias de sobrevivência, mas também de mobilização política para pressionar gestores na busca de acesso aos seus direitos de cidadania.
O presente artigo apresenta os resultados de uma pesquisa que objetivou mapear as expressões de violência contra o segmento infantojuvenil e as estratégias para o enfrentamento em um município da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. A pesquisa teve enfoque qualitativo do tipo descritivo-explicativo, utilizando-se da cartografia, com o intuito de construir uma conexão entre os dados e a possibilidade de identificação por inferência das características da violência. A análise em documentos de atendimento possibilitou apreender sobre como as práticas institucionais de atendimento produzem o silenciamento e invisibilização das particularidades envoltas na violência contra crianças e adolescentes, incidindo em uma lacuna de informações, que são essenciais para a formulação de políticas públicas de proteção.
Resumen AbstractNo Brasil, a violência nas relações conjugais tem sido objeto de crescente denúncia junto à polícia, ao judiciário e aos órgãos públicos de Assistência Social, educação e saúde. A violência doméstica acarreta amplas repercussões psicossociais, econômicas e políticas, não só no plano individual e familiar como também na esfera social da mulher. Diante da complexidade da problemática, permeada por preconceitos e diferentes discriminações, as mulheres vítimas de violência doméstica, com o passar dos anos, vão sofrendo mudanças diversas, muitas vezes drásticas, no meio em que vivem e com quem convivem, resultando na completa fragilização de suas redes de pertencimento
Resumen AbstractNo Brasil, a violência nas relações conjugais tem sido objeto de crescente denúncia junto à polícia, ao judiciário e aos órgãos públicos de Assistência Social, educação e saúde. A violência doméstica acarreta amplas repercussões psicossociais, econômicas e políticas, não só no plano individual e familiar como também na esfera social da mulher. Diante da complexidade da problemática, permeada por preconceitos e diferentes discriminações, as mulheres vítimas de violência doméstica, com o passar dos anos, vão sofrendo mudanças diversas, muitas vezes drásticas, no meio em que vivem e com quem convivem, resultando na completa fragilização de suas redes de pertencimento
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