Planejou-se a presente pesquisa com o objetivo de reconstruir e validar um questionário de socialização organizacional para funcionários do setor público. Partiu-se de questionário de socialização organizacional já validado anteriormente, confrontando-o com revisão da literatura, que revelou, nos últimos 15 anos, maior ênfase na proatividade dos indivíduos, bem como na importância atribuída ao acesso a informações. Para reconstruir os itens do Inventário de Socialização Organizacional, explorou-se a linguagem de servidores em entrevistas prestadas a estudo antecedente. Reconstruíram-se os itens, tendo em vista mensurar oito fatores hipotéticos da socialização organizacional: competência, proatividade, qualificação, objetivos e valores organizacionais, história da organização, políticas, domínio da linguagem e integração com pessoas. O novo instrumento ficou com 54 itens e foi aplicado a 903 servidores públicos de duas instituições públicas. As respostas aos questionários foram submetidas à análise fatorial (técnica dos eixos principais e com rotação oblíqua), tendo sido encontrados sete fatores: Acesso às Informações (α = 0,78; r² = 0,24); Competência e Proatividade (α = 0,81; r² = 0,06); Integração com as Pessoas (α = 0,81; r² = 0,06); Não Integração com a Organização (α = 0,70; r² = 0,04); Qualificação Profissional (α = 0,71; r² = 0,03); Objetivos e Valores Organizacionais (α = 0,81; r² = 0,03); e Linguagem e Tradição (α = 0,83; r² = 0,03). A estrutura fatorial encontrada corrobora parcialmente o conjunto de fatores hipotéticos e sugere que o questionário apresenta validade e consistência satisfatória, sendo melhor do que o anteriormente disponível.
O presente estudo tem o objetivo de contribuir para aprofundar a compreensão sobre a vivência de grupos específicos de jovens no que se refere à transição universidade-mercado de trabalho. Realiza-se análise empírica, por meio de corte transversal de dois segmentos de jovens (graduandos e recém-graduados), de acordo com o grau universitário. Entre os resultados da análise de conteúdo das entrevistas de vinte jovens, observa-se que predominam semelhanças entre os dois grupos quanto aos aspectos transição universidade-mercado de trabalho, dificuldades e facilidades de conseguir emprego, avaliação da universidade e do mercado de trabalho, imagem da profissão e projetos futuros de trabalho. Tais semelhanças revelam que a experiência de estágio, pela qual estes passam antes de se tornarem profissionais com nível superior, pode favorecer uma visão mais realista do mercado de trabalho e uma avaliação mais crítica da Universidade diante de um momento decisivo para o jovem em transição.
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