RESUMOTema: conhecimento dos erros ortográficos em caso de paralisia cerebral. Procedimentos: estudar um caso de paciente da clínica fonoaudiológica, com diplegia, componente espástico em membros inferiores, hipotonia de base em tronco e face; possivelmente há lesão vestibular e de base de cerebelo justificando um comprometimento maior nos membros inferiores, sendo ainda observado déficit de equilíbrio e atenção. As provas de Zorzi (1998) foram aplicadas pela fonoaudióloga e compararamse os achados também com os de Bacha & Maia (2001), cujos trabalhos dirigiam-se a educandos sem paralisia cerebral. Resultados: nas cinco provas analisaram-se 126 erros ortográficos: a maioria, 52,4%, na categoria representações múltiplas, coincidindo com os casos sem paralisia cerebral; seguiu-se a categoria omissões (12,7%), generalização (11,1%), letras parecidas (6,3%), apoio na oralidade, junção-separação e confusão "am" x "ao" com 3,2%, acréscimo de letras (1,6%), trocas surdas-sonoras (0,8%), sem erros de inversão e 5,5% classificados na opção "outras". A aplicação da função discriminante permitiu reclassificar o caso na primeira série (2º ano). Conclusão: encontrouse classificação de erros ortográficos diferentes das previstas nos casos sem paralisia cerebral, quantidade elevada para ano escolar e considera-se necessário mais estudo em população semelhante. DESCRITORES: INTRODUÇÃOO presente trabalho refere-se ao estudo dos erros ortográficos em um caso de paralisia cerebral. Por ser um tema amplo, o levantamento bibliográfico aborda aspectos envolvidos na aquisição e desenvolvimento da linguagem escrita em sujeitos sem paralisia cerebral e especificidades nos casos com paralisia cerebral.O aprendizado da escrita é complexo, envolve não apenas processos perceptuais e motores, mas conhecimento profundo do que é linguagem, exigindo diferenciação entre linguagem falada e a linguagem escrita, podendo ser vista, inclusive, como uma representação simbólica que corresponde à aquisição de uma nova língua 1 . Neste aprendizado é necessário destacar o papel da consciên-cia fonológica ou metafonologia 2,3 e parece haver ■ um consenso em considerar que a consciência fonológica contribui para o sucesso da aprendizagem da leitura-escrita e esta última, inserida num sistema alfabético, contribui para o aprimoramento da primeira 3. Porém certos níveis de consciência fonológica podem preceder a aprendizagem da leitura-escrita e outros, mais avançados, seriam resultantes desta, mas sugere-se a necessidade de estudos através de diferentes métodos de pesquisa para melhor compreender a questão, como estudos correlacionais, de treinamento e longitudinais 4 . E refletir sobre o sistema fonológico implica em tê-lo aprendido e a idade esperada para o término do aprendizado deste é por volta dos cinco anos, podendo estender-se dos quatro até, no máximo os seis anos de idade 5 . Alguns autores concordam que as habilidades supra-fonêmicas, como a detecção de sílabas, precedem e têm desempenho superior em relação às habilidades fonêmicas [6][7][8] . As...
OBJETIVO: analisar e comparar as notas dos boletins de alunos residentes na área rural e na área urbana, estando ambos estudando nas mesmas escolas urbanas. MÉTODOS: analisaram-se as notas do primeiro semestre de 2005 de 641 alunos do Ensino Fundamental das escolas públicas urbanas de Terenos, Mato Grosso do Sul (MS), sendo 81,1% residentes na área urbana e 18,9% na rural. Os alunos foram comparados segundo a sua performance nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Educação Física, Geografia, História e Educação Artística, considerando-se o local de residência (urbana e rural), turno de estudo (diurno ou noturno), tipo de escola (municipal ou estadual) e gênero. RESULTADOS: não foram encontradas diferenças significativas nas performances dos alunos da primeira a quarta séries, em nenhuma disciplina. Da quinta a oitava séries encontraram-se performances ligeiramente melhores nos alunos que residem na área urbana, medido por meio do Teste t-Student. Contudo, ao se analisar conjuntamente todas as variáveis citadas acima, nenhuma delas foi preponderante na explicação da performance do aluno nas diversas disciplinas analisadas pela Regressão Linear Múltipla. CONCLUSÃO: no estudo realizado não foram encontradas diferenças significativas no rendimento escolar entre alunos da escola urbana e da rural, estando ambos estudando nas mesmas escolas urbanas.
This study addresses speech-language therapy in orofacial myology utilizing a Brief Intervention (in Portuguese: lntervenAao Fonoaudiol6gica Breve) (IFB). IFB is applied to patient groups between the ages of 8 and 15 years with orthodontic/orthopedic appliances in 1997. Results are presented indicating the advantages of using IFB for breathing, feeding, oral-facial habits, buccal hygiene and corporal posture/physical activity. It concludes that Brief Intervention can be accomplished in 8 sessions, is economically advantageous for use in group therapy, and may be used before or in conjunction with Myofunctional Therapy/Myotherapy.
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