A realização de pesquisas qualitativas é bastante frequente nas ciências sociais, entretanto pouco comum para investigar o processo de envelhecimento no Brasil, embora haja o esforço dos pesquisadores na utilização de métodos tais como: grupo focal, grupos operativos e oficinas psicoterapêuticas. O objetivo deste ensaio teórico foi conceituar e discutir criticamente a utilização dessa modalidade de investigação na produção de conhecimento científico sobre idosos. Com base na literatura e na reflexão dos próprios autores, discutem-se questões pertinentes aos métodos qualitativos referidos, especialmente na condução de estudos e intervenções fundamentados no método clínico. Para embasar e aprofundar o conhecimento sobre a utilização da técnica de grupo focal com idosos em pesquisas, foi feito levantamento da produção científica na SciELO, LILACS e PsycINFO sobre o tema, sendo discutidos os 18 artigos capturados. Para exemplificar o uso de intervenções psicológicas com idosos nas pesquisas qualitativas, são descritos o aporte teórico, os métodos e os resultados gerais de uma intervenção psicológica e de uma oficina terapêutica. Concluiu-se que as pesquisas qualitativas agregam conhecimento importante sobre os idosos e seu processo de envelhecimento, sendo destacado o benefício das intervenções e a possibilidade de aprofundar o assunto com a utilização de métodos qualitativos.
A dor crônica, como doença (sinal biológico inútil), acomete um e cada cinco pessoas mundialmente, aumenta com a idade, atinge mais mulheres, em trabalhos extenuantes ou naqueles com menores níveis de escolaridade, portanto, população mais vulnerável. Há diversas formas de intervenção psicológica que podem tornar o atendimento a essa demanda mais barato e acessível, portanto, neste estudo de revisão sistemática da literatura, objetivou-se buscar e analisar as publicações sobre o tema 'Intervenção psicológica grupal na dor crônica' disponível on line, na base de dados PsycINFO (APA). Os resultados da leitura e análise dos 29 artigos científicos, indicam que: O (1) Tipo de estudo majoritariamente de pesquisas de campo (93%), com delineamento do tipo experimental (55%); Com (2) Sujeitos da pesquisa oriundo de pequenas amostras (n=16) ou grandes amostras (n= 2898), somando um total de 5367 pessoas abordadas, a maior parte (62%) dos participantes 'não identificados'; 86% foram pesquisas interventivas, embora 38% não tenha citado o (3) Tipo de intervenção, das citadas, as mais frequente foram grupo e individual (24% cada); Por último os (4) Principais resultados foram significativos (48%).
À minha família, por suportar minhas ausências. Sobretudo o meu amado marido Seclerb, fiel parceiro e eterno incentivador. Aos participantes diretos e os indiretos desta pesquisa, especialmente, os participantes diretos, vocês jamais serão esquecidos. Grata pela confiança.
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